Minas Gerais vai ampliar os serviços aéreos com o Comando de Aviação do Estado (Comave). A nova estrutura de coordenação e gestão das aeronaves estaduais, oficializada ontem, vai estabelecer a utilização integrada da frota, expandir a capacidade de resposta e iniciar a formação de uma malha aérea para o Estado.
Além de reduzir despesas, como explica o comandante do Comave, coronel Rodrigo Sousa, a criação do comando está alinhada às estratégias do Governo de Minas, de atuar cada vez mais perto das pessoas e das regiões do estado.
Com isso, o governo estadual vai, ao mesmo tempo, reduzir gastos e aumentar a capacidade de realização de serviços com as aeronaves para toda a população, como atividades médicas e transporte de órgãos vitais, ocorrências policiais e de prestação de socorro, entre outros.
Até então, os órgãos de aviação atuavam de forma segmentada, o que interferia na capacidade de resposta a todas as regiões de Minas Gerais. Com o Comave, a ideia é que se reduza o tempo de atendimento e de resposta em até uma hora e meia para qualquer ponto do território mineiro
“Atende a uma necessidade de tornar possível avançar mais com o serviço de aeronaves”, observa o comandante.
“Inicialmente, a proposta é integrar os serviços, com maior controle e coordenação, para, a partir daí, expandir a atuação para todas regiões e, também, paulatinamente, consolidar a formação de uma malha da aviação”, explica.
Redistribuição
Um dos resultados previstos com a coordenação única é, de acordo com o coronel, ampliar o atendimento, com a redistribuição de uso das aeronaves e criação de bases no modelo multimissão (com capacidade para realização de diversos serviços, como resgate, fiscalização, policiamento etc).
A vinculação da frota ao Comave, com a estratégia de integração, inclusive, terá papel fundamental no aumento da cobertura geográfica, da quantidade de atendimentos e na otimização dos recursos.