quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Servidores da Secretaria de Fazenda de Minas Gerais param as atividades por 24 horas

Atenção

A emissão de nota fiscal e o combate a sonegação, entre outros serviços, foram suspensos; categoria exige que o governo analise a pauta de reivindicações protocolada em 13 de novembro


Divulgação / Sindifisco-MG
Servidores da Secretaria de Fazenda param as atividades por 24 horas

PUBLICADO EM 30/11/16 - 12h20
Cerca de 5.000 servidores da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) iniciaram nesta quarta-feira (30) uma paralisaram das atividades que irá se estender por 24 horas. A medida foi a forma encontrada pelos trabalhadores para demonstrar sua insatisfação com o governo de Minas Gerias em apresentar uma demora de quase dois meses em analisar a pauta de reivindicação da categoria.
Com a manifestação, as atividades dos técnicos fazendários, gestores e auditores fiscais foram interrompidas, o que provoca a suspensão na emissão de nota fiscal, combate a sonegação, entre outros serviços.
Segundo explicou o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco-MG), Lindolfo Fernandes de Castro, a decisão de cruzar os braços por 24 horas foi tomada pelos próprios trabalhadores que acreditam que o governo não mantém o diálogo.
"Nós estamos a três anos sem um reajuste salarial. No dia 13 de outubro, protocolamos uma pauta de reivindicações e o governo se comprometeu em analisá-la em até dez dias. Mas hoje, quase dois meses depois, ainda não temos respostas", alegou Castro.
Para o sindicalista, o governo não está cumprindo a promessa feita aos trabalhadores. "Esse é um governo que dizia que iria ouvir para governar. Porém, o que vemos é o contrário. Se o governo não fala com os próprios trabalhadores, o que vamos esperar?", argumentou.
A reportagem de O TEMPO entrou em contato com a Secretaria de Estado de Fazenda e aguarda um posicionamento.
Reivindicações
Os trabalhadores, por meio do Sindifisco-MG, pedem a recomposição das perdas salariais relativas aos três últimos anos, que gira entorno de 30%. A categoria também exige a correção das distorções internas de cada carreira, tanto remuneratórias quanto referentes à estrutura das carreiras.
Outra preocupação dos servidores se refere ao pagamento da segunda parcela do 13º salário. "A primeira parcela foi quitada no dia 14 deste mês, mas ainda não temos informação de quando a segunda parcela será paga", alegou Castro.

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