sábado, 10 de setembro de 2016

Explico por que a PM é mais moral e decente do que qualquer esquerdista


Os policiais têm regras e código de conduta; já Guilherme Boulos deixa claro que ele não nem aceita os limites da lei e da Constituição

Por: Reinaldo Azevedo  
Resultado de imagem para PM x manifestantesAi, ai… Vamos lá, dizendo sempre tudo, que é o segredo de aborrecer. Sabem por que, por definição, a Polícia Militar é mais decente, mais ética e mais moral do que os manifestantes de esquerda? Porque aos policiais nem tudo é permitido.
Eles podem ser punidos; existem protocolos e código de conduta. E os militantes brucutus? Têm algum? A resposta é “não”. Ao contrário: a sua posição, como revela Guilherme Boulos, é de claro e aberto desafio à lei. Aliás, por ali, quanto mais violento e agressivo, melhor! Pode-se ascender na escala da indignidade militante.
Então vamos ver. Lembram-se do tenente-coronel Henrique Motta, aquele que, diante do olho ferido de Débora Fabri, publicou numa rede social a frase “quem planta rabanete colhe rabanete?” Ele se referia ao fato de, em 2015, no Twitter, a estudante ter defendido “qualquer ato de destruição” em protestos.
Embora ele não tenha cometido nem ilegalidade nem falta funcional, foi afastado do policiamento das ruas. Já escrevi a respeito quando um texto delinquente de “O Globo” tentou me ligar ao tenente-coronel. Eu não endosso a sua frase. Mas é certo que a mensagem de Débora sugere que ela vai para as manifestações decidida a correr o risco de ter o olho furado ou de furar o olho de alguém.
Acho que a Secretaria de Segurança tomou a decisão correta. Dada a repercussão que teve a postagem do tenente-coronel, ele estaria na mira de provocadores. Um incidente mais grave que o envolvesse daria ensejo ao fim do mundo.
Nota à margem: é espantoso que ninguém tenha se lembrado de censurar a frase daquela pobre vítima, né? A propósito: cadê Débora Fabri? Por que as esquerdas demoram tanto para apresentá-la como mártir? Teria sido ferida mesmo por policiais?
Já Guilherme Boulos, o chefe da milícia chamada MTST, colabora com qual apelo ao entendimento? Ora, em entrevista à Folha, ele disse que a sua turma marcha onde quiser, sem precisar dar satisfação a ninguém. Ele está errado! Tem de dar, sim. A lei e a Constituição o exigem. Ele não é o dono do espaço público, ainda que ele não as reconheça.
A arrogância desse rapaz é tal que ele disse à Folha que o ônus de um eventual conflito de sua turma com a PM é só da… PM! Vale dizer: NÃO IMPORTA O QUE ELE E OS SEUS FAÇAM, A CULPA SERÁ SEMPRE DOS OUTROS.
Nesta quinta, Mágino Alves Barbosa Filho, secretário de Segurança Pública de São Paulo, participou de uma reunião com representantes do Ministério Público Estadual, da Prefeitura, do Estado e da sociedade civil para debater a ação da polícia.
E quem controla os radicais do sr. Boulos? Ora, ninguém!
Alexandre de Moraes
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse a coisa certa nesta quinta, a saber:
“A Constituição determina que as manifestações sejam pacíficas, seja no Rio, São Paulo, Recife, Salvador. E todas as forças de segurança têm o dever de garantir a liberdade de manifestação e direito de reunião (…). Manifestantes não estão praticando atos criminosos. Quem pratica atos criminosos não é manifestante, é criminoso. Temos que separar as coisas. Manifestações defendem ideia, governo ou são contra governos”.
Passado recenteSó para lembrar: em passado recente, fizeram-se as maiores manifestações políticas da história do país. Reuniões foram realizadas para debater o trajeto, tomar as devidas medidas de segurança para conjugar os interesses do conjunto da população com as reivindicações dos manifestantes, prevenir a ação de provocadores etc.
Mas, em nenhum momento, foi preciso discutir o risco de confronto entre a PM e os que pediam o impeachment. Será que assim era porque a PM concordava com o impeachment? Não! Assim era porque os que estavam indo às ruas aceitam as regras da democracia, e esse não é o caso dos esquerdistas.
Simples, óbvio, ululante.

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