terça-feira, 17 de novembro de 2015

Tomamos todas as medidas, diz Dilma sobre ação do governo em MG e ES

No G20

Presidente elencou diversas ações, desde o envio do ministro da Integração Nacional já no dia seguinte ao rompimento, passando pela presença do Exército Nacional e da Agência Nacional de Águas, até o sobrevoo que fez em Minas

lama, tragedia
Ação preventiva no Espírito Santo, antes da chegada da onda de lama, evita desabastecimento de água da população
PUBLICADO EM 17/11/15 - 10h42
Ao comentar a tragédia do rompimento de barragem em Mariana, na região Central de Minas Gerais, que atingiu regiões mineiras e também o Espírito Santo, a presidente Dilma Rousseff afirmou nessa segunda-feira (16), na Turquia, que o governo tomou todas as medidas, desde o primeiro instante, há 10 dias, até o presente momento, para minimizar os impactos da tragédia.
Ela elencou diversas ações, desde o envio do ministro da Integração Nacional já no dia seguinte ao rompimento, passando pela presença do Exército Nacional e da Agência Nacional de Águas (ANA), até o sobrevoo que fez em Minas Gerais, as reuniões de trabalho em Governador Valadares (MG) e Colatina (ES), e a conversa que manteve com o fotógrafo Sebastião Salgado no Palácio do Planalto sobre a recuperação do Rio Doce.
“Eu mandei no primeiro dia [para Minas Gerais] o ministro [Gilberto] Occhi [da Integração Nacional] e o secretário nacional da Defesa Civil, e em seguida falei com todos eles. Quando eu cheguei lá, nós já tínhamos uma ideia do que nós íamos fazer”, afirmou a presidenta na Turquia, onde participou de reunião do G20.
“Chegamos lá com todo uma estrutura nossa. Já estava toda a avaliação que fizeram a Secretaria Nacional de Defesa Civil, a ANA, o DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral]. Isso permitiu, inclusive, que a gente tivesse os elementos para poder começar a discutir com a empresa [Samarco]. Tomamos todas as medidas. Eu sobrevoei de helicóptero de Mariana, parei em Governador Valadares e depois parei em Colatina”.
Dilma afirmou que o objetivo emergencial do governo é dar assistência às pessoas afetadas pela falta de água causada pela onda de rejeitos que transbordou da mineradora Samarco e atingiu grandes regiões de Minas Gerais e do Espírito Santo, inviabilizando o abastecimento por meio do Rio Doce. O ministro Occhi permanece na região. Nesta terça-feira (17), ele está no Espírito Santo.
Nessa segunda-feira, a Integração Nacional anunciou o restabelecimento do abastecimento de água em Governador Valadares.
Reunião
A presidente informou que está sendo realizada nesta semana a primeira reunião do grupo de gestão criado para propor ações de reconstrução e recuperação tanto da bacia quanto dos afluentes do rio. O grupo tem participação de ministros, representantes dos governos locais e do Ministério Público.
Dilma alertou que o trabalho será longo.“Não vai ser resolvida [a recuperação do rio] em um, nem dois, nem três anos”, disse ela.
Na semana passada, após sobrevoar a região de Mariana e visitar as cidades de Governador Valadares e Colatina, Dilma conversou com Sebastião Salgado, do Instituto Terra. O fotógrafo apresentou a ela um projeto de recuperação do Rio Doce, que será encampado pelo governo.

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