Os protestos aconteceram em Sinamaica, no noroeste do país. Depois de saquear os caminhões, os manifestantes tentaram atear fogo à sede da Prefeitura local
Segundo o jornal local Panorama, porta-vozes da prefeitura informaram que cinco escritórios foram danificados, mas ninguém ficou ferido. O jornal El Nacional, um dos poucos diários nacionais que segue fazendo uma cobertura crítica ao chavismo, informa que o saque aos dois caminhões de transporte de comida aconteceu como medida de protesto "contra a escassez e o racionamento de alimentos" que assola a cidade, que vive em "condições deploráveis, passando vários dias sem energia elétrica e sem conexão à internet".
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A Venezuela atravessa uma grave crise econômica com desabastecimento de produtos básicos, inflação fora de controle e perda abrupta do poder de consumo da população. As principais críticas do lado opositor partem da aliança partidária Mesa da Unidade Democrática (MUD), que convocou para 8 de agosto uma "jornada nacional de protesto contra a fome, o crime organizado e pela liberdade". Durante o último ano a Venezuela passou por frequentes ciclos de escassez e desabastecimento, o que provocou longas filas nas lojas, com as pessoas disputando principalmente produtos alimentícios e artigos de higiene pessoal.
(Da redação)
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