18/08/2015 09:21 - Atualizado em 18/08/2015 09:21
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Sargento da PM foi baleado no Gutierrez
Um homem de 50 anos suspeito de envolvimento na morte do sargento da
Guarda Militar Fábio Tadeu Cunha foi preso pela Polícia Militar, no fim
da noite de segunda-feira (18), no Aglomerado Ventosa, região Oeste de
Belo Horizonte.
O sargento, que integrava a escolta do ex-governador Alberto Pinto
Coelho, foi baleado no dia 29 de julho durante assalto no bairro
Gutierrez. Desde a época do crime, ele estava internado, mas faleceu no
último sábado (15).
Conforme a PM, o suspeito não confessou participação no crime. Contudo,
o serviço de inteligência da corporação aponta que o homem integrou o
grupo criminoso que assaltou e baleou o sargento.
O suspeito foi detido após disparo de arma de fogo no aglomerado.
Militares do 5º Batalhão foram até o local, no cruzamento das ruas
Aguiar com Sônia, onde flagraram o homem correndo com uma arma na mão.
Na fuga, ele invadiu uma casa para esconder, mas foi apreendido. A arma
foi localizada. O suspeito relatou que usou o revólver calibre .38 em
um assalto a uma loja de embreagens no bairro Salgado Filho, em 27 de
julho deste ano.
Ele foi encaminhado para a Delegacia de Plantão do Barreiro, onde a ocorrência foi registrada.
O caso
O sargento Fábio Tadeu Cunha, de 50 anos, que trabalhava no Gabinete
Militar do governo de Minas, foi baleado no fim de julho, durante
assalto no bairro Gutierrez. Segundo a Polícia Militar, bandidos
tentaram roubar o carro oficial em uma garagem na esquina das ruas
Almirante Alexandrino e Herculano de Freitas.
A vítima estava acompanhado de um major da PM. Os dois reagiram ao
crime e Fábio Tadeu acabou baleado no abdômen. Os bandidos fugiram
levando a arma do policial, uma pistola .040.
O sargento foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu) até o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, onde passou
por cirurgia e permaneceu internado até falecer, no dia 15 de agosto.
Segundo o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros
Militares (Aspra), Marco Antônio Bahia, nove policiais militares foram
assassinados neste ano no Estado.
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