quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dilma Rousseff, Lula e lideranças do PT saem a campo para defender o governo

13/08/2015 06:36 - Atualizado em 13/08/2015 06:36

Alessandra Mendes - Hoje em Dia



Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff, Lula e lideranças do PT saem a campo para defender o governo
Dilma Rousseff foi aplaudida na Marcha das Margaridas

Com a aproximação dos protestos contrários ao governo e diante do acirramento da crise política, lideranças governistas, o ex-presidente Lula e até a presidente Dilma Rousseff (PT) saíram a campo, ontem, para tentar conter o acirramento dos ânimos.
Em Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel (PT) classificou a atual crise política e econômica do país como um “teste de estresse” para a democracia. Em Brasília, cerca de 30 mil mulheres camponesas protestaram aos gritos de “fora Cunha” na Esplanada dos Ministérios e nos arredores do Congresso Nacional.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi escalado para um café da manhã com lideranças do PMDB, incluindo o vice-presidente Michel Temer. E foi Temer o eleito para reconstruir a ponte com Eduardo Cunha, cujo nome foi esbravejado por militantes ligados ao PT, a “Marcha das Margaridas”, em frente ao Congresso.
Temer irá conversar com Cunha sobre a inclusão da Câmara na discussão das 27 propostas, chamadas de Agenda Brasil, feitas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, à presidente Dilma Rousseff.
“O Renan jamais quis isolar o Senado em relação à Câmara. A ideia do Renan sempre foi chamar a Câmara e é isso que farei agora com os deputados do PMDB”, afirmou Temer, que, após o café da manhã com Lula, almoçou com a bancada peemedebista.
Dilma
A resposta da presidente veio durante cerimônia de formatura de diplomatas no Itamaraty e na Marcha das Margaridas. Dilma voltou a defender a democracia e o respeito ao voto para manter a soberania do país. A petista ressaltou, durante o discurso, que a função da diplomacia é articular para que a democracia seja sustentada.
Na 5ª Marcha das Margaridas, a presidente afirmou que não permitirá “qualquer retrocesso” nas conquistas sociais e democráticas do país”. De acordo com ela, esta é uma questão central do governo. Dilma fez discurso no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para uma plateia formada por trabalhadoras rurais.
“Eu continuarei trabalhando incansavelmente para honrar os sonhos que vocês depositam em mim e no meu governo. Quero dizer a vocês que esta é uma garantia que faz parte do centro da razão do meu governo. Nós não deixaremos que haja retrocessos[…]”, disse.[/…]
Pimentel
Um dos principais aliados da presidente, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, disse que os efeitos da crise não provocam sentimento antigoverno no Estado.
Durante uma visita a uma obra de ampliação da captação de água no Sistema Rio Manso, em Brumadinho, na Região Metropolitana, Pimentel ainda falou sobre a postura da oposição diante do cenário.
Isolado
Em Brasília, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou estar isolado no partido. “Estamos todos juntos. Isso não existe e nem eu estou disputando nada com ninguém”, afirmou. Cunha ainda classificou a chamada Agenda Brasil, proposta pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ao governo como “um jogo de espuma sem conteúdo concreto”.
  Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/dilma-rousseff-lula-e-liderancas-do-pt-saem-a-campo-para-defender-o-governo-1.339375

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