quinta-feira, 2 de julho de 2015

G.V: Após incidente entre avião e parapente, Pico do Ibituruna é fechado

EM GOVERNADOR VALADARES

Associação de Voo Livre Ibituruna (AVLI) trabalha para desenvolver uma proposta de normatização de segurança


CHARLES SILVA DUARTE - 23.7.2003
Após incidente entre avião e parapente, Pico do Ibituruna é fechado
PUBLICADO EM 01/07/15 - 19h26

Um dos mais famosos pontos de decolagem de parapente e voo livre do Brasil, o Pico da Ibituruna, em Governador Valadares, na região do Rio Doce, em Minas Gerais está fechado para pousos e decolagens por tempo indeterminado.

A prefeitura do município fechou o local após um piloto de parapente invadir o espaço aéreo de um avião comercial, no dia 2 de junho, atingindo altitude proibida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A situação ocorreu em um período em que competições de voo livre não são realizadas na área.
Na ocasião, o piloto de uma aeronave ocupada por 70 pessoas, entre passageiros e tripulantes, percebeu a presença de um parapente. O comandante realizou uma manobra arriscada e conseguiu evitar o acidente. Porém, o avião chegou a passar a 200 metros do equipamento. Por sorte, ninguém ficou ferido.
Após a situação, o piloto do avião fez um Relatório de Prevenção (Relprev), que é um documento formal informando uma situação potencial de risco para a segurança operacional. Em seguida, a ANAC notificou a prefeitura de Governador Valadares. A medida resultou no fechamento do Pico do Ibituruna e também da área de pouso, na Feira da Paz, no Centro da cidade.
A Associação de Voo Livre Ibituruna (AVLI) divulgou um comunicado informando que os pilotos não podem desacatar a ordem da prefeitura. Ainda de acordo com o texto, a instituição já se movimentando, com a ajuda com a administração do município, para desenvolver uma proposta de normatização de segurança.
FOTO: REPRODUÇÃO FACEBOOK
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Associação de Voo Livre Ibituruna (AVLI) trabalha para desenvolver uma proposta de normatização de segurança
Porém, muitos pilotos ainda se arriscam a pular da rampa mesmo após a interdição. A associação tenta identificar dois pilotos que teriam desrespeitado a ordem e  levantado voo na última sexta-feira (26).

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