segunda-feira, 4 de maio de 2015

Servidores da Fhemig cruzam os braços por tempo indeterminado

SAÚDE

Categoria pede por redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, sem redução de salário

PUBLICADO EM 04/05/15 - 09h56
Os servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) entraram de greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (4). Psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas cobram do Governo do Estado promessa feita pelo atual governador, Fernando Pimentel, durante a campanha eleitoral: reduzir a jornada de trabalho deles de 40 para 30 horas semanais, sem diminuição salarial.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), o governador Fernando Pimentel sinalizou que pode atender ao pedido em 2016, mas os servidores querem que a intenção seja efetivada em documento.
Em um assembleia na última quinta-feira (30), os servidores decidiram pela greve e trabalham em escala reduzida de 30%.
Proposta
Conforme o Sind-Saúde/MG, o governo apresentou a proposta de abono salarial para todos os trabalhadores das carreiras da saúde no valor de R$ 190 mensais, a serem incorporados em quatro parcelas, no período de um ano, com a inclusão dos servidores aposentados. O termo de acordo coloca com clareza a implementação da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, mas o governo se recusa a deixar expresso a garantia de manutenção dos salários, o que gera desconforto e insegurança na categoria. O prazo estabelecido para debater a revisão do plano de carreira é de 90 dias.
Por meio de nota, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) informou que o governo aceitou a proposta da categoria, recebida no último sábado (2).
"A Seplag reafirma o permanente diálogo com os sindicatos que representam os servidores da Saúde e já propôs a instituição imediata de Grupo de Trabalho para discussão dos planos de carreira e estudo da redução da carga horária dos trabalhadores da Saúde, com apresentação de cronograma de implementação a partir de 2016".
À reportagem de O TEMPO, a Fhemig informou que todas as 21 unidades de saúde estão com atendimento nesta segunda. Pontuou ainda que nas unidades onde há adesão à greve, há lentidão nos serviços.
Atualizada às 13h

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