quarta-feira, 20 de maio de 2015

Piscadinha para comparsa entregou viúva suspeita de mandar matar tenente-coronel, diz polícia

Depoimento de envolvida no assassinato foi peça-chave na investigação

    Do R7, com TV Record Brasília
Casal se conhecia desde adolescênciaMontagem / Reprodução / TV Record
O delegado responsável pelas investigações do assassinato do tenente-coronel Sérgio Murilo de Almeida, Leandro Ritt, afirmou que a peça-chave para as investigações chegarem à mulher da vítima como principal suspeita do crime foi uma piscadinha dada por ela a um dos executores do crime.Cristina Maria Pereira Osório piscou para o suspeito que assumiu a direção do carro da vítima.
Segundo o delegado, esse momento foi percebido por Lorena Karen Custodio Santana, de 20 anos, a única mulher no grupo suspeito da execução do militar.
— No momento da ação, ela [Cristiana] deu uma piscada para o motorista do carro. Essa piscada foi percebida pela executora [Lorena], que naquele momento havia sido contratada para praticar um homicídio e não sabia do envolvimento da viúva.
No dia seguinte do crime, a cunhada de Sérgio, Cláudia Maria Pereira Osório foi presa acusada de negociar com a quadrilha. Durante depoimento, ela confirmou envolvimento da irmã.
— Diante das provas apresentadas, ela confessou que contratou um dos executores, não para um homicídio, mas para ferir o tenente-coronel com um tiro na perna. Com isso, ele voltaria para casa e a esposa tentaria reatar o casamento. Mas ela confirmou que fez isso de comum acordo com Cristiana. Ambas foram as autoras intelectuais do plano.
Após a informação, Cristiana foi presa enquanto prestava depoimento, mas negou tudo que a irmã disse. Para a polícia, ela não queria se separar do militar. Segundo ele, ela estaria de olho na pensão que iria receber pela morte do marido, cerca de R$ 10 mil.
Cristiana e Cláudia vão responder por homicídio qualificado e os executores, por homicídio e roubo. A mulher da vítima chegou a postar mensagens de saudade em uma rede social.
Segundo o delegado, o tenente-coronel era um profissional querido no trabalho.
— Durante as operações, mantivemos um contato estreito com o Exército e todos os militares foram unânimes em afirmar que ele era uma pessoa excepcional, de um caráter irretocável. Muito querido na corporação.
Cristiana Maria Pereira Osório era casada com o tenente-coronel Sérgio Murilo de Almeida Cerqueira Filho há aproximadamente 15 anos. Segundo a polícia, eles se conheciam desde a adolescência. Porém, estavam em processo de separação. O militar havia saído de casa há um mês e estava morando na casa de um amigo.
Neste período, ele ainda dividia o uso do carro com a mulher. No dia do crime, Cristiana tinha ido a um shopping com a filha do casal, de 13 anos. Depois que deixou ela em casa, a suspeita de planejar o crime foi até a casa do marido para entregar o carro. De acordo com as investigações, os quatro executores chegaram no momento que Cristiana devolvia o veículo para o marido.
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