sábado, 23 de maio de 2015

Para Fiesp, corte de R$ 69,9 bilhões é medida inócua

Presidente da entidade, Paulo Skaf, afirma que o governo tirou do orçamento arrecadação que não teria

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SÃO PAULO - Ao comentar a redução de gastos em R$ 69,9 bilhões no Orçamento, anunciados na sexta-feira pelo governo federal como parte das medidas de ajuste fiscal, o presidente da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, diz que, na prática, não houve corte.
Em comunicado postado na página da Fiesp na internet, ele afirmou que o pacote de medidas apresentadas pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, "simplesmente tirou do orçamento a arrecadação que já não ia ter".

Skaf disse ainda que o setor industrial não aceitará medidas que impliquem em maior tributação.Com isso, avalia o dirigente, a gestão da presidente Dilma Rousseff perdeu a oportunidade de fazer o que deve ser feito: cortar efetivamente gastos e combater desperdícios.
"A indústria vai ter tolerância zero com o aumento de impostos”, afirmou o presidente da entidade no comunicado, acrescentando, que se insistir nessa via para reequilibrar suas contas, o governo corre o risco de ficar sem arrecadação nenhuma. 

“Quem liga as máquinas também sabe desligá-las”, ameaçou.


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