domingo, 24 de maio de 2015

Lula ironiza evangélicos em São Paulo

FONTE: http://sbt-canal.blogspot.com.br/2015/05/agora-lula-zomba-dos-evangelicos-diante.html


Silas Malafaia criticou o posicionamento de Lula quando criticou os evangélicos em São Paulo. Para Malafaia foi um tapa na cara dos evangélicos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu completamente a noção de limite. Durante uma palestra a sindicalistas na noite desta quarta-feira (20), em um hotel no centro de São Paulo, ele ironizou em tom de deboche os pastores evangélicos por culparem o diabo quando algo está errado.
Ao tentar justificar os erros do governo petista o ex-presidente explicou aos sindicalistas que nas ocasiões em que não é possível atender às reivindicações da categoria a melhor saída é colocar a culpa no governo, passando a ofender os evangélicos.

“Os pastores evangélicos jogam a culpa em cima do diabo. Acho fantástico isso. Você está desempregado é o diabo, está doente é o diabo, tomou um tombo é o diabo, roubaram o seu carro é o diabo”, disparou Lula.

Como a plateia foi receptiva ao tom de intolerância promovido pelo ex-presidente, Lula passou a debochar dos dízimos entregue as igrejas. “E a solução também está ali. É Deus. Pague o seu dízimo que Jesus te salvará”, disse em tom eloquente, imitando uma pregação religiosa.

Lula aconselhou os dirigentes sindicalistas a assimilar os métodos dos pastores, sugerindo que a culpa pela crise é do diabo. O ex-presidente usou os evangélicos para tentar aliviar o clima de tensão do ambiente, pois os sindicalistas estão pessimistas com os rumos do governo Dilma.

Os que participaram do Seminário Nacional de Estratégia promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) ficaram empolgados com as piadas de Lula sobre os evangélicos.

A ironia de Lula se dá justamente em um momento em que líderes evangélicos conquistam espaço na Câmara dos Deputados presidida pelo evangélico Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha tem pautado grandes derrotas para o governo Dilma com o apoio da bancada religiosa no Congresso.

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