sábado, 16 de maio de 2015

Ex-presidente do Egito Mohamed Morsi é condenado à morte

16/05/2015 07h10 - Atualizado em 16/05/2015 07h49

Ele pode correr da sentença, que será submetida ao mufti, autoridade religiosa máxima do país. Condenação é por fuga da prisão em 2011.

Do G1, em São Paulo
Mohammed Morsi em 13 de julio del 2012 (Foto: Maya Alleruzzo/AP)Mohammed Morsi foi deposto em julho de 2013 (Foto: Maya Alleruzzo/AP)
O presidente deposto do Egito Mohamed Morsi foi condenado à morte neste sábado (16). A sentença é pela acusação da fuga da prisão, em 2011, durante a revolução que derrubou o então líder Hosni Mubarak.
A defesa de Morsi poderá recorrer da senteça, que ainda deve ser submetida ao mufti, autoridade máxima religiosa do país. A decisão definitiva deve sair no dia 2 de junho.
O ex-líder, que já havia sido condenado a 20 anos de prisão por incidentes violentos e mortes nas imediações do palácio presidencial de Itihadiya em dezembro de 2012, foi deposto pelos militares em julho de 2013.

Em abril, o ex-líder e vários integrantes da Irmandade Muçulmana, entre eles Essam al Arian, vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político da Irmandade -, e o membro do comitê executivo da legenda, Mohammed Beltagui, foram sentenciados a 20 anos de prisão, de acordo com a decisão judicial.
Deposto em 2013

Esta é a segunda condenação de Morsi, deposto em julho de 2013 em um golpe militar liderado pelo então chefe do Exército e atual presidente, Abdul Fatah al Sisi, depois de vários dias de grandes protestos nas ruas do país.
Mursi enfrenta outras acusações, entre elas insultar o judiciário e entregar informações confidenciais a países e organizações estrangeiros.
Desde a queda de Morsi, as autoridades vêm perseguindo os simpatizantes, integrantes e líderes da Irmandade Muçulmana, declarada como grupo terrorista pelo país em dezembro de 2013.

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