jan 02, 2015 Subtenente Reinaldo
Inicio com a máxima dita pela Presidente Dilma “o impossível se faz já, só o milagre fica para depois.” Em Brasília só mudam as palavras nos discursos emocionados referendados por passagens históricas. Já em Minas vejo que, aqui, quanto lá. Fica mais uma vez reforçado o desejo da governança popular e não poder pelo poder.
Um bem dos mais grandiosos para alguém que vai exercer o poder político, que abaixo de Deus, é o poder dos mais sagrados, exigindo desse ter a capacidade de se manter íntegro no seu mando. Que pena ter que admitir que o poder em si mesmo é o objetivo da ação política, afastando a visão do bem comum, fundamentos da boa política, fundamentos da boa política.
Daí, ouvirmos pela primeira vez, no plano Federal sobre a necessidade da produção de um pacote contra a má-governança. Já ouvi muito em criações de pacotes econômicos. Hoje, exigi-se mais do que isto, pacotes contra a corrupção e o desmando e desgoverno. Não seremos, neste momento, contra ou favor, de nenhuma proposta. Mas a favor de melhoria e da esperança. Deus queira! De pé e com fé possamos ver mudanças e melhorias.
Já no plano estadual. Desvela-se com a posse do governador de Minas a gradual composição das equipes de governo. Paira no ar a tão propalada descentralização da maneira mineira de governar através dos Comitês Regionalizados. Bom será se essa descentralização da tomada de decisão da governança de Minas, possa contribuir e configurar-se, verdadeiramente, na construção de diretrizes saudáveis para a solução dos problemas, os quais, não são poucos, mas sérios e, habituais na educação, saúde, segurança e diversos setores sociais importantes para o povo, dessa última análise, em Minas.
“De pé e com fé” possamos ver a valorização do povo e de seus servidores. Os desafios não faltam, são muitos. Mas o “príncipe” não veio por que a situação é fácil. Mas, para resolver os problemas difíceis. Dito pelo governador de Minas que não governará sozinho. Que os, então, Comitês populares regionalizados anunciados, nas Minas Gerais, não sejam apenas mais uma alternativa de atender aos métodos da “Virtu” proposta por Maquiavel, desde o Sec. XV. Aos interesses de quem apoiou o “príncipe.” E, principalmente, não seja apenas a retribuição de promessas àqueles que ajudaram para que este momento fosse possível, impondo políticas homogêneas e de visão autocentrada, naquilo que venha atender apenas os interesses do “príncipe”.
Espera-se que esta seja uma proposta que não materialize-se, só em um “dever-ser”, mas em um “deverá ser” o melhor para o povo. Que o mote desses comitês nas diversas regiões de Minas preocupem-se com os ditames morais e éticos de se fazer política. E, que essa inovação fortaleça as instâncias do diálogo e participação popular regionalizados, sem apego ideologizantes político-partidários.
Mas, possuam a finalidade e os objetivos de atender aos interesses do povo e não aos interesses do “príncipe”. Por fim, que seja em Minas e no País um governo do povo e para o povo, respeitando aos anseios desse povo, não só, visando a razão de perpetuação do “príncipe” no poder.
Todavia, só o tempo dirá. Isto só dependerá das virtudes como qualidades de quem governa. Que seja então esses projetos que representem os anseios do povo e não desses governantes. Por que palavras não realizam nada! E que possamos ficar “de pé e com fé.” E que Deus esteja conosco.
http://www.plantaopolicialmg.com.br/2015/01/de-pe-e-com-fe.html
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