sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Último debate é marcado por forte confronto entre os candidatos à Presidência

02/10/2014 22:18 - Atualizado em 02/10/2014 22:18

Fernando Dutra - Hoje em Dia


ERBS JR./FRAME/Estadão Conteúdo
debate rede globo

Acontece na noite desta quinta (2) o último debate entre os candidatos à Presidência da República, no Rio de Janeiro, promovido pela Rede Globo de televisão.
Essa é a última oportunidade de enfrentamento direto entre os candidatos antes dos eleitores depositarem seus votos nas urnas, no próximo domingo (5).
Participam do debate Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Luciana Genro (Psol), pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB).
O debate começou às 22h50, horário de Brasília, e foi dividido em quatro blocos, com duas horas de duração. O formato é de pergunta direta entre candidatos sendo o primeiro e terceiro blocos com tema livre. O segundo e quarto blocos tiveram temas sorteados pelo mediador, o jornalista Wiliam Bonner. O quarto bloco também foi destinado às considerações finais.
Confira os destaques do debate, bloco a bloco:


1º Bloco: Candidato pergunta para candidato – Tema livre
Luciana Genro pergunta para Dilma: Sobre escândalos da Petrobras
Dilma: Nessa campanha eu propus medidas concretas contra a corrupção. Propus transformar caixa 2 em crime eleitoral. Criação de nova estrutura para acelerar e agilizar julgamento de crimes de pessoas com foro privilegiado. Eu demiti o diretor envolvido no escândalo da Petrobras e autorizei que sempre houvesse ampla e total abertura às investigações.
Luciana: O tesoureiro do PT está envolvido no escândalo. A delação provou que houve erro.
Dilma: Corruptos há em todos os lugares. As instituições tem de ser capazes de investigar. Todos os crimes serão investigados e punidos, doa a quem doer.
Everaldo pergunta para Aécio: Sobre uso da máquina do governo
Aécio: é vergonhoso o que acontece nas nossas empresas públicas. Os correios estão a serviço de uma candidatura de um partido em Minas Gerais. Grande parte da nossa correspondência não está sendo entregue. O mais grave na Petrobras é que a presidente diz que demitiu o diretor. Mas a tá da Petrobras diz que ele renunciou ao cargo e revela elogios à sua atuação.
Everaldo: Os correios estão me processando porque denunciei os problemas. Está na hora de uma basta nessa corrupção.
Aécio: A indignação eu encontrei em todo o Brasil. O país tem um projeto de poder do PT. Acusações absurdas que estão sendo feitas.
Aécio pergunta para Marina: Sobre sua participação no PT
Marina: A nova política estava na postura de quem nunca se rendeu ao que é ilícito e ilegal, mesmo estando no PT. Seu partido também participou do mensalão e você não saiu do partido. Pessoas boas existem em todos os partidos. E pessoas que ontem erros também. Eu saí do PT para manter minas convicções. Não vi o senhor fazer criticas ao pagamento da reeleição e ao mensalão do seu partido.
Aécio: Me surpreende que a senhora iguale o mensalão do PT ao do meu partido que não foi julgado. 
Marina: Eu fui atacada injustamente pelo PT. Existem pessoas honradas que são derrotadas.
Dilma pergunta para Eduardo Jorge: Sobre PRONATEC
Eduardo: É importante e o PV pretende apoiá-lo. Mas na área da educação precisamos ampliar os recursos para a educação e aumentar os salários e investir no plano de carreira do professor. Precisamos prestigiar os professores e atrair os jovens para essa carreira.
Dilma: Concordo que é importante valorizar o professor. Por isso criamos a lei do Pré-sal que destina verba para educação. O PRONATEC é um programa gratuito que contempla 8 milhões de jovens.
Eduardo: esses royalties do Pré-Sal vão entrar por uma porta e sair por outra. Para o PV a prioridade é a carreira do Professor.
Marina pergunta para Everaldo: Sobre programas sociais
Everaldo: Ajudei como precursor do Bolsa Família ao implantar o cheque cidadão no Rio de Janeiro. Acredito que o bolsa Família não é patrimônio de um partido. Já existia um embrião. Depois foi feita de forma correta e as pessoas estão recebendo. Vamos melhorar o programa.
Marina: Os programas sociais devem ser estendidos para alcançar a todos. Ainda existem 4 milhões de famílias que não foram atendidas.
Everaldo: No meu governo nenhum brasileiro vai passar fome
Eduardo pergunta para Levy Fidelix: Sobre a fala contra a população LGBT no último debate
Levy: Você não tem moral nenhuma pra me falar disso. Você consome maconha. Defende o aborto. O senhor faz apologia ao crime. Eu segui a Constituição. Pense duas vezes antes de me acusar. Apenas coloquei que defendo uma posição cristã.
Eduardo: Vamos nos encontrar na justiça. Se quer me processar por defender a saúde das mulheres e propor um dialogo com os usuários, vamos ver na justiça. O senhor envergonhou o brasileiro.
Levy. Me envergonha você cara. Que defende o aborto e o consumo de drogas.
Levy pergunta para Luciana: Sobre pedir para perguntar para Marina no último debate
Luciana: eu nunca rompi palavra contigo. Tu ofendeu e humilhou milhares de pessoas com seu discurso homofóbico. Incitou o ódio. Seu discurso de ódio é o mesmo dos nazistas contra judeus. O mesmo de racistas contra negros. Mas o racismo hoje é crime. Infelizmente homofobia no Brasil não é crime. Pessoas como você devia ter saído algemado. Devia pedir perdão
Levy: Mentira sua. Nenhum momento fiz apologia. Nunca pedia que as pessoas atacassem alguém. As pessoas tem livre arbítrio. Mas tenho direito de me manifestar como penso.
Luciana: Qualquer pessoa de qualquer religião não compartilham seu discurso de ódio.

2º Bloco: Candidato pergunta para candidato – Tema sorteado
Eduardo Jorge pergunta para Dilma: Sobre corrupção e a morte de mulheres que abortaram
Dilma: No tema corrupção gostaria de esclarecer a demissão do diretor da Petrobras. Gostaria de ler um depoimento dele em que afirma que recebeu carta de demissão. Eu cumpro a lei sobre a questão do aborto previsto em três casos.
Eduardo: A corrupção é institucional. Quanto as mulheres gostaria que a senhora reconsiderasse essa lei cruel, machista.
Dilma: Sou a favor de reforçar toda prevenção na juventude, para evitar a gravidez precoce. Tem pessoas que combatem a corrupção para fortalecer a Petrobras.
Dilma pergunta para Aécio: Sobre o papel das estatais e a defesa das políticas de privatização de Aécio
Aécio: essa história da demissão precisa ser contada com mais clareza. Privatizamos setores que precisavam ser fortalecidas. A telefonia, a Embraer. Comigo a Petrobras será devolvida aos brasileiros. Os bancos públicos também não serão cabides de empregos.
Dilma: Vocês entregaram a Caixa e o Banco do Brasil em situação precária. Acho estranho que o senhor trate com tanta leveza as privatizações. 
Aécio: Não sou eu que disse. O povo que está indignado com o que vocês fazem com nossas maiores empresas. É uma quadrilha. Esse é o lado perverso do aparelhamento da máquina pública.
Marina pergunta para Dilma: Sobre autonomia do Banco Central
Dilma: Acho que você deliberadamente está confundindo autonomia com independência. Independente só são os poderes, executivo, legislativo e judiciário. Sempre defendi a autonomia. A autonomia tem que ser uma opção do governo. Sugiro que a senhora leia o que escreveram no seu programa. Quando se escolhe um presidente se escolhe uma política econômica
Marina: Está falando a Dilma das eleições, não a das convicções. A senhora não tem experiência política e confundi os poderes. 
Dilma: a inflação está sob controle. Minha inexperiência política é interessante de quem defende uma nova política. Quem não foi vereador, deputado não pode ser presidente? Tem de haver experiência e competência.
Everaldo pergunta para Aécio: Sobre previdência. 
Aécio: O problema na previdência é grave. Quando fui governador, em 2006, fizemos reunião com o Lula e discutimos um projeto viável e avançamos. Infelizmente o presidente arquivou mais essa propostas, como arquivou todas as outras. Vou trabalhar junto as centrai sindicais para rever o fator previdenciário. É possível fazer isso.
Everaldo: O PSC defende o fim do fator previdenciário. Precisamos recuperar o poder das aposentadorias.
Aécio: Uma das marcas da nossa candidatura é a qualidade da nossa equipe. Reitero o compromisso que assumi das centrais sindicais e vamos rever o fator previdenciário.
Aécio pergunta para Eduardo Jorge: Sobre diminuir o custo Brasil
Eduardo: Um ponto que está claro é a reforma tributária. Fomos o único partido que propôs uma reforma ampla. Criar o Imposto Único Arrecadatório Federal é a maior medida racionalizadora. Ele reduz 10% do preço do pão
Aécio: Na primeira semana vamos simplificar o sistema tributário. 
Eduardo: Vai apresentar depois. Não. Já temos uma proposta concreta.
Levy Fidelix pergunta para Luciana Genro: Sobre combate às drogas
Luciana: Hoje vivemos a guerra aos pobres travestida de guerra às drogas. As UPP's não funcionam porque ao invés de prestar serviços públicos ela é violenta, executa as pessoas. A guerra não acabou com narcotráfico. A suposta guerra as drogas só aumentou a a violência e a corrupção policial. Uma reforma profunda na polícia, para defender os direitos humanos. Defendemos a desmilitarização da polícia
Levy: quando fazem apologia as drogas, como você e o Eduardo fazem só aumenta a violência. A senhora está incitando o uso às drogas. 
Luciana: Não faço apologia ao usa de drogas. Mas também não defendo que o jovem que fuma maconha seja encarcerado. Defendo que o jovem tenha emprego.
Luciana pergunta para Marina: Sobre segurança
Marina: Temos uma proposta de fazer os recursos passem aumentem. Fazer parcerias com os governos estaduais. O descaso do governo federal é grande. Nossa propostas é de ter uma polícia treinada adequadamente. Uma combinação de políticas sociais.
Luciana: Temo que tu ceda à pressões de uma segurança militarizada. Tu cede à pressão do agronegócio, aos banqueiros, aos setores fundamentalistas. É preciso ter firmeza e coragem.
Marina: tenho uma vida inteira dedicada às convicções. Por questões eleitoreiras você me coloca junto com pessoas que você sabe que eu não concordo em nada.

3º Bloco: Candidato pergunta para candidato – Tema livre
Luciana pergunta para Aécio: Sobre igualdade entre PT e PSDB
Aécio: O brasil não seria o que é hoje não fosse o governo do PSDB. Temos uma visão de mundo completamente diversa do PT. Queremos uma gestão profissionalizada. Quero políticas sociais que superem a pobreza e não apenas conviver com ela. Nosso projeto é pronto para por em prática no dia 1º de janeiro. 
Luciana: Você que não tem conexão da realidade. Você que anda de jatinho não sabe o que passa o povo. Seu ministro da economia disse que o salário mínimo sumiu demais. Você não explicou o aeroporto do seu tio.
Aécio: Não seja leviana. Todas as obras que fiz foram pra atender a população. Acusações levianas não servem. Você não está preparada para disputar a presidência.
Dilma pergunta para Aécio: Sobre investimento em habitação popular
Aécio: Os bons projetos devem ser reconhecidos e aprimorados. O Bolsa Família foi aprimorado mas não reconhecido. Os bons programas do PT vão continuar e ser aprimorados. Vamos atender a faixa até três salários mínimos. O PRONATEC é inspirado em programas do PSDB. Administração pública é isso aproveitar o que dá certo.
Dilma: Um programa de 14 milhões de famílias não tem nada a ver com um que era fatiado. O minha Casa Minha Vida é que o subsídio maior para quem ganha até R$1600.
Aécio: Quem não conhece seu programa é você. Me permita corrigi-la mais uma vez. O programa fome Zero sumiu e ninguém mais sabe dele. Fizeram o Bolsa Família que começou no governo FHC.
Levy Fidelix pergunta para Everaldo: Sobre segurança pública
Everaldo: Hoje são 39 ministérios e nenhum deles cuida especificamente da segurança pública. Queremos sincronizar toda a polícia no Brasil, inclusive as Forças Armadas. O efetivo da Polícia Federal é muito aquém da necessidade. 
Levy: Você está na linha que eu proponho. 
Everaldo: O PSC tem lutado para colocar em votação a PEC 300, que restabelece a dignidade salarial do policial.
Marina pergunta para Dilma: Sobre apresentação de programa de governo e assumir compromissos
Dilma: Eu acredito que cumpri todos meus compromissos. Hoje temos a menor taxa de juros de toda sua história. Ninguém combateu a corrupção como meu governo. Reconhecemos a autonomia do Ministério Público. Demos a mesma autonomia para a Polícia Federal. Se hoje os maus feitos estão sendo descobertos foi porque investigamos. Nós criamos o Bolsa Família pra 56 milhões de pessoas, antes era pra poucos milhões.
Marina: Você não cumpriu seus compromissos de campanha. A corrupção foi varrida pra de baixo do tapete. Você tem o projeto de regulamentação na sua gaveta e até hoje não fez.
Dilma: Seu diretor de fiscalização do Ibama (que você indicou) foi afastado no meu governo por crime de desvio de recursos e eu não digo que você acobertava corrupção.
Everaldo pergunta para Marina: Sobre corrupção na Petrobras
Marina: De fato é lamentável o que acontece hoje no Brasil. Infelizmente Dilma diz que não sabia sobre atos de corrupção, dessa magnitude, durante 12 anos de seu governo. E é dito que foi dada autonomia ao Ministério Público. Quem deu autonomia foi a constituinte. Vamos combater a corrupção ao não nomear corruptos.
Everaldo: Por ter falado desse assunto eu perdi 3 minutos do programa, numa atitude antidemocrática, autoritária.
Marina: Infelizmente não são criadas medidas para que elas sejam cortadas pela raiz. São vários ops momentos em que continuam com a mesma história de que não sabiam dos casos. 
Aécio pergunta para Dilma: Sobre controle da inflação e crescimento econômico
Dilma: Foi bem sucedida quando se compara com o governo do qual o senhor era líder. Seu eventual ministro da fazenda é o que praticou taxas acima do limite da meta. Tem momentos que acredito que o senhor nega a realidade do que aconteceu no Brasil. A taxa de desemprego era 12,5%. A taxa de juros bateu todos os recordes. Colocaram o Brasil de joelhos frente ao FMI. A partir do que o senhor se considera eficaz em relação ao meu governo.
Aécio: Nem a competência do seu marqueteiro é capaz de mudar a história. Fomos o partido a permitir que o Brasil tivesse futuro e responsabilidade.
Dilma: Acho que o senhor deveria olhar com mais detalhes suas propostas. Fornecer remédios gratuitos para aposentados já está em vigência, chama Farmácia Popular. 
Eduardo pergunta para Marina: Sobre combate à criminalidade e o problema das penitenciárias
Marina: Boa parte da população se sente insegura e desprotegida. A maioria das vítimas são pobres e negras. Os presídios superlotados é um desrespeito. Temos que levar à prevenção como o Pacto pela Vida, um trabalho conjunto da polícia com a população. A maioria da população carcerária não tem acesso à defesa.
Eduardo: Mas estou falando do problema penitenciário. 40% dos presos são provisórios. O aberto e semiaberto não recebem estímulos.
Marina: É preciso também agilidade nos processos. São políticas integradas que levarão a diminuir a quantidade de presos.

4º Bloco: Candidato pergunta para candidato – Tema sorteado
Eduardo pergunta para Dilma: sobre adiamento da Lei do Saneamento
Dilma: Estamos investindo 76 bilhões de reais em saneamento e colocamos à disposição dos estados e municípios. Nesse período mais que dobramos a oferta de saneamento básico e esgoto. Tenho muito orgulho do que estamos fazendo nordeste. Lá fazemos obras em todas as grandes cidades. Acredito que fizemos muito.
Eduardo: Não resolveu o problema dos lixões. A senhora está colocando a culpa nos municípios
Dilma: Eu sigo a constituição. Demos apoio técnico pros municípios fazerem os projetos. 
Dilma pergunta para Aécio: Sobre mudanças climáticas e a redução dos gases de efeito estufa e desmatamento
Aécio: O seu governo nos levou a uma política ambiental na contra mão da sustentabilidade ao permitir os subsídios ao os combustíveis fósseis. Precisamo fazer o cadastro ambiental rural. A senhora não conseguiu fazer energia eólica. Temos potencial de biomassa, mas a senhora atacou o etanol. Temos de diversificar a matriz.
Dilma: Sei que o senhor não tem familiaridade como cadastro ambiental rural, ele está em andamento. 73% da matriz elétrica é ambientalmente correta e sustentável. 
Aécio: Seu governo atrasou em 2 anos o cadastro ambiental ruara. Estão sujando a matriz com o uso de termelétricas. Não teve capacidade de previsibilidade.
Levy pergunta para Aécio: Sobre situação penitenciária
Aécio: Chega a ser criminoso. Precisamos fazer investimentos. Em 4 anos de governo Dilma receberam apenas 10% dos recursos aprovados. Vamos trazer o setor privado através de Parcerias Público Privadas. Vamos ter um controle de fronteira efetiva. Vou ter relação diferenciada com países que produzem drogas.
Levy: Vamos optar pela privatização e transformar penitenciárias em indústrias.
Aécio: Além da parceria com setor privado, temos as APAC1s, onde ficam presos de menor periculosidade. Os índices de ressocialização desses presos ultrapassa os 80%.
Marina pergunta para Eduardo: Sobre baixo investimento e estímulo ao capital privado
Eduardo: O problema maior é a questão do juros altíssimos, que ficamos refém dos capitalistas. Os bancos cobram juros altíssimos. Temos de baixar a taxa de juros para que o dinheiro flua para os investimentos.
Marina: A falta de autonomia do Banco Central levou à elevação do juros e a subida da inflação. Os juros alto faz com que ao invés de investimento se faça especulação financeira.
Eduardo: Você vai baixar os juros? Com ou sem independência do Banco Central.
Aécio pergunta para Marina: Sobre legislação trabalhista
Marina: Manter os direitos trabalhistas. Respeitando o que os trabalhadores conquistaram. Vamos viabilizar meios para que os trabalhadores se formalizem, qualificando o emprego. Defendo que o trabalhador é penalizado porque tem que começar a trabalhar mais cedo. Vamos fazer uma reparação sobre o fator previdenciário. 
Aécio: Não bote palavras na minha boca. Quem muda de posição aqui não sou eu. Nós apresentamos uma proposta de prorrogação de aumento do salário mínimo até 2019. 
Marina: Temos um plano de governo. Infelizmente você não apresentou o seu programa de governo.
Everaldo pergunta para Marina: Sobre a alta carga tributária brasileira
Marina: Fazer a reforma tributária. Baseada no princípio da justiça tributária e da simplificação. Transparência, que não há hoje. Queremos tirar os recursos que estão centralizados na União. 
Everaldo: Propomos a redução ao Estado Mínimo necessário. Todo trabalhador que ganhe até 5 mil reais estará isento de imposto de renda.
Marina: Infelizmente a Dilma e o Aécio não apresentaram plano de governo. No nosso plano estamos comprometidos de não elevar os impostos.
Luciana pergunta para Dilma: Sobre políticas sociais
Dilma: O meu governo já demonstrou que políticas sociais são o centro do governo. Colocamos os pobres no orçamento. Temos um elenco de políticas sociais. O Bolsa Família, o PRONATEC, o Minha Casa Minha Vida. Na agricultura familiar criamos um programa de compra de alimentos e garantimos 1 milhão de cisternas Brasil afora.
Luciana: a presidente não pode fazer a reforma tributária porque está presa com os financiadores da campanha. A situação do povo é dramática.
Dilma: Não é preciso esperar. Se faz política social sempre que se dá prioridade a ela. Desoneramos toda a cesta básica, a folha de pagamento e todos os bens que são fundamentais para dona de casa. Precisamos ter centralidade nas políticas sociais.
Considerações finais
Everaldo: A constituição brasileira diz que é princípio repudiar o terrorismo e o racismo. Lamento que a presidente da República esteve na ONU e defendeu o diálogo com assassinos terroristas. Nós do PSC representamos a verdadeira mudança. Sou contra legalização da drogas. Casamento é entre homem e mulher.
Marina Silva: Sei que a sociedade tem desejo de mudança. Quer mudar a qualidade da política e que os políticos possam representar de fato a população. Dilma se recusou a assinar acordo para proteger as florestas. A população quer dar um abastas à corrupção. Apresentamos um programa para que se tenha passe livre para os estudantes. Nossa democracia vai ser aprofundada.
Levy Fidelix: Jamais incitei [ódio e rancor contra ninguém. A inversão de valores que temos hoje é uma constante. As famílias não podem deixar que nosso país vá para o descalabro. Queremos educação de qualidade e saúde para os velhinhos. Sei que não vou ganhar nessa oportunidade, mas estarei de volta.
Dilma Rousseff: O telespectador tem que se perguntar quem tem mais experiência e capacidade de continuar o que está sendo feito. Quem tem apoio e força política para fazer as reformas que o Brasil necessita. Quem tem força pra projetar o Brasil internacionalmente. Peço que vote com sua consciência, paz e amor no coração.
Eduardo Jorge: Nós do Partido Verde somos conservadores quanto à natureza, reformista para superar a pobreza e revolucionário sobre a novidade da simplicidade voluntária. Não se preocupe com o segundo turno. Se você se identifica com o PV não tenha medo de votar em nós, que vamos ter mais força no segundo turno.
Aécio Neves: A semana foi especial pra mim. Me lembrei que minha avó sempre dizia que a gratidão é a memória do coração. Tenho esse sentimento por todos que me acolheram. Reitero que acredito que possamos fazer um governo transformador. Reuni os brasileiros mais talentosos em todas as áreas. Eu me preparei. Quero ser o presidente de todos os brasileiros.
Luciana Genro: A eleição tem dois turnos e o primeiro é o momento de escolher o melhor candidato. O voto útil é aquele do candidato que te representa. As bandeiras são mais fortes conforme a votação que o Psol receber. Precisamos acreditar que é possível mudar.

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