Depois de aprovado, o aumento do limite de gastos deve ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Agência Estado
Publicação: 20/10/2014 16:37 Atualização: 20/10/2014 16:47
A executiva nacional do PT aprovou na manhã desta segunda-feira a
elevação em R$ 40 milhões do teto de gastos das campanha da presidente
Dilma Rousseff à reeleição. De acordo com a decisão aprovada pelo PT, o
limite de gastos da campanha de Dilma vai de R$ 298 milhões para R$ 338
milhões.
Saiba mais...
Ao lado de Pezão e Paes, Dilma faz carreata no Rio
Aécio e Dilma discutem educação e infraestrutura
Aécio e Dilma trocam farpas sobre bancos públicos
Aécio mostra família e Dilma critica falta d'água em SP
Antes do aumento, a previsão de gastos da
campanha petista já era a maior entre os candidatos a presidente. Aécio
Neves (PSDB) registrou teto de R$ 290 milhões e Eduardo Campos (PSB),
substituído por Marina Silva, estipulou um limite de R$ 150 milhões.
Segundo fontes petistas, a elevação do teto de gastos é uma manobra
contábil. O objetivo é incluir nas contas de Dilma gastos com material
produzidos por candidatos a governador que estamparam a imagem da
presidente em seus panfletos e santinhos.
Algumas campanhas estaduais, como a do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, em São Paulo, registraram despesas muito acima dos valores arrecadados. Os números ainda não foram fechados mas o prejuízo é dado como certo. Transferir parte das dívidas para a campanha nacional é uma forma de reduzir a pressão financeira sobre os candidatos estaduais. Além disso, o PT terá que cobrir os gastos assumidos por candidatos a cargos legislativos que, a pedido da direção nacional, mantiveram suas estruturas funcionando no segundo turno em benefício da campanha de Dilma.
Em São Paulo, por exemplo, cabos eleitorais que trabalharam para candidatos a deputado federal e estadual continuam nas ruas carregando bandeiras do PT. Os militantes engajados nas campanhas proporcionais têm rodado o chamado cinturão vermelho, formado por bairros que historicamente votam majoritariamente do PT, batendo de porta em porta para distribuir material e pedir votos para a petista.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como operador de um esquema de propinas para o PT na estatal, participou da reunião da executiva. Depois de aprovado, o aumento do limite de gastos deve ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Algumas campanhas estaduais, como a do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, em São Paulo, registraram despesas muito acima dos valores arrecadados. Os números ainda não foram fechados mas o prejuízo é dado como certo. Transferir parte das dívidas para a campanha nacional é uma forma de reduzir a pressão financeira sobre os candidatos estaduais. Além disso, o PT terá que cobrir os gastos assumidos por candidatos a cargos legislativos que, a pedido da direção nacional, mantiveram suas estruturas funcionando no segundo turno em benefício da campanha de Dilma.
Em São Paulo, por exemplo, cabos eleitorais que trabalharam para candidatos a deputado federal e estadual continuam nas ruas carregando bandeiras do PT. Os militantes engajados nas campanhas proporcionais têm rodado o chamado cinturão vermelho, formado por bairros que historicamente votam majoritariamente do PT, batendo de porta em porta para distribuir material e pedir votos para a petista.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como operador de um esquema de propinas para o PT na estatal, participou da reunião da executiva. Depois de aprovado, o aumento do limite de gastos deve ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário