quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Em comício, Aécio se mostra confiante em vitória nas urnas

Voltando às origens

Sem grandes críticas à rival Dilma Rousseff (PT), o tucano focou seu discurso de pouco mais de sete minutos no pedido de apoio dos eleitores mineiros para que vença a eleição

PUBLICADO EM 22/10/14 - 20h25
O senador tucano e candidato à Presidência, Aécio Neves, garantiu ontem, durante comício na praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, que, no próximo domingo, será “eleito presidente da República” e que sua maior vitória nas urnas será em Minas. “É minha casa”, disse.

Sem grandes críticas à rival, Dilma Rousseff (PT), o tucano focou seu discurso de pouco mais de sete minutos no pedido de apoio dos eleitores mineiros para que vença a eleição. “Quatro dias nos separam da libertação. Há 30 anos, o pai de minha mãe, o presidente Tancredo Neves, nos libertou da ditadura. Vamos libertar o Brasil”, declarou, com a voz rouca. Segundo a PM, cerca de 3.000 pessoas estavam no local.

“Peço a cada um de vocês, vamos arregaçar as mangas e caminhar por toda Minas dizendo que temos a melhor proposta para o Brasil”, pediu, comparando-se a Tancredo e ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. O candidato disse que o Brasil, “sempre que a dificuldade era grande”, buscou um nome de Minas. Ele não citou, no entanto, que a rival petista também nasceu no Estado.
Aécio ainda pediu que, no próximo sábado, seus eleitores saiam às ruas com as cores da bandeira do Brasil. “Vamos convencer os indecisos e virar o voto adversário”, finalizou. O tucano deve encerrar a campanha novamente em Minas, dessa vez na cidade de sua família, São João Del Rei.
Em nenhum momento Aécio citou Dilma, apenas fez indiretas à adversária. Antes mesmo de iniciar o discurso, pouco após subir ao palco, ele disse: “Tem gente que acha que é dona do Nordeste, mas não é”, chamando para discursar em seguida o cantor cearense Raimundo Fagner.

Coletiva. Antes do ato na praça da Estação, Aécio falou com os jornalistas para “reafirmar compromissos” que atingem diretamente a camada mais pobre da população. Bandeiras como a manutenção de programas sociais e dos investimentos dos bancos públicos, a revisão do fator previdenciário e a valorização do salário mínimo deram o tom da entrevista.

“Jornais apócrifos estão sendo produzidos em todo o Brasil, dizendo que somos contra os programas sociais e bancos públicos. O meu dever é tranquilizar os beneficiários do Bolsa Família e os servidores”, enfatizou.

Nenhum comentário: