"Isso requer uma mudança na direção da política econômica para longe da intervenção do Estado na economia", informa um documento do IIF.
O instituto, com sede em Washington, sugere a adoção de um política fiscal mais dura por Brasília. Outra recomendação é de que o banco central brasileiro seja mais independente para conduzir a política monetária.
"Recuperar a confiança pode ser uma batalha difícil para o segundo governo Dilma", segundo o documento do IIF, destacando que empresários culpam a presidente pela situação atual da atividade econômica brasileira, desaquecida e sem investimentos.
O Brasil, de acordo com o IIF, está preso em um ambiente de crescimento abaixo do potencial e com inflação alta. Recentemente, o IIF rebaixou suas previsões para a alta do Produto Interno do Bruto (PIB) do país em 2014 e 2015.
Para este ano, a instituição espera um avanço de apenas 0,1%, um dos menores patamares entre os principais países emergentes. Para o ano que vem, a previsão é de expansão de 1,1%.
Caso o candidato do PSDB, Aécio Neves, tivesse ganhado nas urnas no domingo (26), o IIF avalia que os índices de confiança de empresários e consumidores já melhorariam, tornando mais fácil para o tucano ajustar a política econômica e recuperar o crescimento.
No começo de outubro, em uma outra análise sobre o Brasil, o IIF afirmou que os investidores estrangeiros estão esperançosos por mudanças após as eleições. Se Dilma falhar em adotar uma política econômica mais amigável ao mercado e que reaqueça a atividade, a paciência dos investidores pode ser colocada em cheque e o Brasil ficará mais vulnerável ao aumento da aversão do risco que paira na economia global.
Foto: Ichiro Guerra/Dilma 13
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