TE Intelligence Group/AFP
Screenshot
mostra jornalista americano Steven Sotloff antes de ser executado por
"jihadistas" do Estado Islâmico, em 2 de setembro de 2014
A
Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) afirmou nesta terça-feira
que está "horrorizada" com a execução do jornalista americano Steven
Sotloff por parte de "jihadistas" do Estado Islâmico (EI).
A SIP
enviou suas condolências à família e aos amigos de Sotloff, 31, cuja
execução foi gravada em um vídeo divulgado nesta terça-feira.
O
encarregado de liberdade de expressão da SIP, Claudio Paolillo, rejeitou
a utilização dos jornalistas como "moeda de extorsão para fins
terroristas e políticos", e advertiu que este tipo de episódio pode
dissuadir outros jornalistas a cobrir a região, levando a uma
"autocensura que prejudicará o direito do público a ser informado sobre
os graves conflitos no Oriente Médio".
Sotloff era um especialista em Oriente Médio e cobria há vários anos o mundo muçulmano.
O
vídeo difundido pelo EI, cuja autenticidade é analisada pelos Estados
Unidos, mostra Steven Sotloff ajoelhado e de uniforme laranja, ao lado
de um homem mascarado armado com uma faca.
Desaparecido há doze
meses, Sotloff foi sequestrado no dia 4 de agosto de 2013 em Aleppo, na
Síria, na zona da fronteira com a Turquia.
A SIP, sediada em
Miami, onde vive a família de Sotloff, já havia repudiado a execução de
outro jornalista americano refém do Estado Islâmico, James Foley, há
duas semanas.
Os "jihadistas" afirmam que as execuções visam a
deter os ataques aéreos ordenados pelo governo do presidente Barack
Obama contra posições do Estado Islâmico no Iraque.
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