quarta-feira, 3 de setembro de 2014

SIP 'horrorizada' com execução de segundo jornalista americano


AFP
Atualizado: 02/09/2014 22:46 | Por Miami (AFP), AFP
 
 
 Screenshot mostra jornalista americano Steven Sotloff antes de ser executado por "jihadistas" do Estado Islâmico, em 2 de setembro de 2014
Screenshot mostra jornalista americano Steven Sotloff antes de ser executado por "jihadistas" do Estado Islâmico, em 2 de setembro de 2014
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) afirmou nesta terça-feira que está "horrorizada" com a execução do jornalista americano Steven Sotloff por parte de "jihadistas" do Estado Islâmico (EI).
A SIP enviou suas condolências à família e aos amigos de Sotloff, 31, cuja execução foi gravada em um vídeo divulgado nesta terça-feira.
O encarregado de liberdade de expressão da SIP, Claudio Paolillo, rejeitou a utilização dos jornalistas como "moeda de extorsão para fins terroristas e políticos", e advertiu que este tipo de episódio pode dissuadir outros jornalistas a cobrir a região, levando a uma "autocensura que prejudicará o direito do público a ser informado sobre os graves conflitos no Oriente Médio".
Sotloff era um especialista em Oriente Médio e cobria há vários anos o mundo muçulmano.
O vídeo difundido pelo EI, cuja autenticidade é analisada pelos Estados Unidos, mostra Steven Sotloff ajoelhado e de uniforme laranja, ao lado de um homem mascarado armado com uma faca.
Desaparecido há doze meses, Sotloff foi sequestrado no dia 4 de agosto de 2013 em Aleppo, na Síria, na zona da fronteira com a Turquia.
A SIP, sediada em Miami, onde vive a família de Sotloff, já havia repudiado a execução de outro jornalista americano refém do Estado Islâmico, James Foley, há duas semanas.
Os "jihadistas" afirmam que as execuções visam a deter os ataques aéreos ordenados pelo governo do presidente Barack Obama contra posições do Estado Islâmico no Iraque.

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