quinta-feira, 25 de setembro de 2014

FBI identifica terrorista do EI que decapitou jornalistas

Oriente Médio

Diretor disse que o nome e a nacionalidade do carrasco que aparece nos vídeos de decapitações publicados pelos terroristas não serão divulgados

Encapuzado, o terrorista de cidadania britânica apelidado de 'John' é visto ao lado do refém David Haines, o terceiro estrangeiro decapitado pelo Estado Islâmico (EI) na Síria
Encapuzado, o terrorista de cidadania britânica apelidado de 'John' é visto ao lado do refém David Haines, o terceiro estrangeiro decapitado pelo Estado Islâmico (EI) na Síria (Islamic State/Reuters)
O diretor do FBI, James Comey, afirmou nesta quinta-feira que os Estados Unidos acreditam ter identificado o terrorista do Estado Islâmico (EI) que aparece nos vídeos das decapitações dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff e do britânico David Haines divulgados pelo grupo na internet. Esta é a primeira vez que uma autoridade ocidental afirma ter reunido indícios suficientes para identificar o jihadista. Comey disse que o nome e a nacionalidade do terrorista não serão divulgados.
O fato de o carrasco falar inglês com sotaque britânico levou a indicações de que o terrorista era inglês. O rapper Abdel-Majed Abdel Bary, de 23 anos, foi apontado como o possível autor das ameaças aos Estados Unidos feitas nos vídeos. O chefe do FBI não informou se os EUA acreditam que o mesmo homem que aparece nos vídeos foi responsável pelas decapitações – isso porque ele apenas inicia a bárbara execução, que não é mostrada totalmente nas gravações. Na propaganda do horror, apenas o resultado da selvageria é exposto. (Continue lendo o texto)
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Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões 'USS George H.W. Bush' em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014
Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões 'USS George H.W. Bush' em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 - Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters
Segundo Comey, dezenas de cidadãos americanos deixaram o país para se juntar aos terroristas do EI na Síria e no Iraque. O diretor do FBI reconheceu que muitos conseguiram voltar para os Estados Unidos. Ele destacou, no entanto, que as autoridades americanas conseguiram prender boa parte dos extremistas. Aqueles que estão em liberdade são constantemente monitorados pelo serviço de inteligência, assegurou.
Ataques ao metrô – Nesta quinta, o primeiro-ministro do Iraque, Haidar al Abadi, declarou que o serviço secreto de seu país reuniu indícios sobre planos do EI de cometer atentados terroristas nos metrôs dos Estados Unidos e da França. O governo americano negou a informação. Segundo a rede britânica BBC, as autoridades não possuem nenhuma prova concreta que indique a elaboração desse tipo de ataque nos dois países.
(Com agência Reuters)

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