quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Policiais Militares fazem carreata em homenagem a sargento assassinado

Crime no São Fracisco

PM ficou 15 dias internado no Hospital de Pronto-socorro (HPS) João XXIII; vítima foi atingida durante uma discussão; ele teria sido confundido

PUBLICADO EM 07/08/14 - 12h59
Cerca de 60 policiais militares realizam uma carreata, no início da tarde desta quinta-feira (7) em homenagem ao colega morto na última terça-feira (5), após ficar 15 dias internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital de Pronto-socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte.
O sargento Vanderli Gonçalves da Silva, de 46 anos, lotado no Tático Móvel do 13º Batalhão da Polícia Militar (PM), foi baleado durante uma discussão no bairro São Francisco, na região da Pampulha, no dia 21 de julho.
Como forma de demonstrar o luto, os policiais organizaram o ato para o dia em que o corpo do sargento e velado. Ele será enterrado na tarde desta quinta, no cemitério da Paz, no bairro Caiçaras, na região Noroeste da capital.
Conforme informações da assessoria de imprensa da unidade de saúde, o militar estava internado em estado grave. Após dar entrara no HPS, o militar passou por uma cirurgia e permaneceu no CTI até esta terça.
Relembre o caso
O militar foi baleado após uma discussão na madrugada do dia 21 de julho, no bairro São Francisco, na região da Pampulha. O sargento foi atingido por seis tiros. Criminoso que efetuou os disparos fugiu, na companhia de um comparsa, levando a arma do militar.
As primeiras informações divulgadas pela Polícia Militar (PM), davam conta que a vítima estava de folga, em sua motocicleta, quando foi surpreendida por dois homens armados na rua Vila Real, às margens do Anel Rodoviário. Vanderli teria marcado de se encontrar com uma mulher com quem tinha um relacionamento e esperava por ela quando foi abordado por dois homens. Após a discussão o militar foi baleado por um deles.
Detido
Na sexta-feira (1º), Thiago Henrique Correa da Silva, de 24 anos, foi preso após ser flagrado escondido na casa da namorada no bairro Dom Bosco, na região Noroeste da capital. O suspeito confessou ter cometido o crime e afirmou ter confundido o militar com um integrante do grupo rival, que disputa o tráfico na região.
Ainda conforme informações do militar, após realizar os seis disparos contra o sargento, Thiago subtraiu a arma do sargento e passou para um comparsa que estava na companhia dele no momento do crime. O segundo envolvido ainda não foi localizado.
Com Thiago a polícia encontrou uma pistola .40, que teria sido usada para balear o militar, um colete a prova de bala, 16 pedras de crack e oito buchas de maconha. A namorada do suspeito, Kenia Bicalho Martins, de 21 anos, também foi detida depois que a polícia encontrou munições dentro do armário do quarto dela.

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