José
Mariano Beltrame pediu desculpas às vítimas e aos familiares;
Corregedoria disse que um dos quatro policiais confirmou o crime
RIO
- O secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano
Beltrame, informou nesta quarta-feira, 6, que pedirá a expulsão sumária
dos quatro policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)
do Jacarezinho, na zona norte do Rio, acusados do estupro de três
mulheres (entre elas uma menor, de 16 anos) na madrugada desta
terça-feira, 5. Em nota, Beltrame pediu "desculpas às vítimas e aos
familiares por um crime que causa repulsa". A polícia tenta agora
identificar outros dois PMs da UPP que também teriam participado do
crime.
Já identificados, os soldados Gabriel Machado Mantuano, Renato Ferreira Leite, Wellington de Cássio Costa Fonseca e Anderson Farias da Silva, todos da UPP do Jacarezinho, foram presos em flagrante na noite desta terça-feira pela 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo), que investiga o caso. Como neste momento ainda integram o quadro da PM, os militares inicialmente vão responder pelo artigo 232 do Código Penal Militar (constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça), além de abuso de autoridade.
Anderson Farias da Silva também foi indiciado por roubar o celular de uma das vítimas. Em comunicado, a Polícia Civil informou que, "de acordo com o delegado Niandro Lima, titular da 25ª DP, as investigações prosseguem para identificar outros dois policiais militares envolvidos no crime de violência sexual".
Sem especificar nomes, a Corregedoria da PM informou que um dos quatro PMs presos confirmou o estupro. Segundo a Corregedoria, dois dos presos se negaram a falar, outro disse que não estava no momento e outro negou ter participado, mas confirmou o crime.
O caso. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira. Na delegacia, as três mulheres (de 16, 18 e 35 anos) contaram à polícia que foram até o Jacarezinho para "resgatar" a irmã da mais velha, que seria usuária de crack. Não conseguiram e foram visitar uma amiga; na casa, foram surpreendidas por seis PMs, que teriam perguntado por drogas e as agredido. As mulheres foram levadas então para um barraco e violentadas.
Segundo a Polícia Civil, as vítimas procuraram a delegacia logo após o crime. Prestaram depoimento e fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A casa indicada pelas vítimas foi periciada e, lá, foi colhido material para exame de DNA (um dos PMs não teria usado preservativo).
Durante toda esta terça-feira, de acordo com a polícia, cerca de 60 PMs da UPP do Jacarezinho, que estavam de plantão na madrugada do crime, foram apresentados na 25ª DP pela Delegacia de Policia Judiciária Militar (DPJM). "Divididos em grupos, eles foram submetidos ao reconhecimento pessoal pelas três mulheres e também por testemunhas", informou a Polícia Civil.
Ainda segundo o comunicado, os quatro soldados foram reconhecidos tanto por vítimas quanto por testemunhas.
Já identificados, os soldados Gabriel Machado Mantuano, Renato Ferreira Leite, Wellington de Cássio Costa Fonseca e Anderson Farias da Silva, todos da UPP do Jacarezinho, foram presos em flagrante na noite desta terça-feira pela 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo), que investiga o caso. Como neste momento ainda integram o quadro da PM, os militares inicialmente vão responder pelo artigo 232 do Código Penal Militar (constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça), além de abuso de autoridade.
Anderson Farias da Silva também foi indiciado por roubar o celular de uma das vítimas. Em comunicado, a Polícia Civil informou que, "de acordo com o delegado Niandro Lima, titular da 25ª DP, as investigações prosseguem para identificar outros dois policiais militares envolvidos no crime de violência sexual".
Sem especificar nomes, a Corregedoria da PM informou que um dos quatro PMs presos confirmou o estupro. Segundo a Corregedoria, dois dos presos se negaram a falar, outro disse que não estava no momento e outro negou ter participado, mas confirmou o crime.
O caso. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira. Na delegacia, as três mulheres (de 16, 18 e 35 anos) contaram à polícia que foram até o Jacarezinho para "resgatar" a irmã da mais velha, que seria usuária de crack. Não conseguiram e foram visitar uma amiga; na casa, foram surpreendidas por seis PMs, que teriam perguntado por drogas e as agredido. As mulheres foram levadas então para um barraco e violentadas.
Segundo a Polícia Civil, as vítimas procuraram a delegacia logo após o crime. Prestaram depoimento e fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). A casa indicada pelas vítimas foi periciada e, lá, foi colhido material para exame de DNA (um dos PMs não teria usado preservativo).
Durante toda esta terça-feira, de acordo com a polícia, cerca de 60 PMs da UPP do Jacarezinho, que estavam de plantão na madrugada do crime, foram apresentados na 25ª DP pela Delegacia de Policia Judiciária Militar (DPJM). "Divididos em grupos, eles foram submetidos ao reconhecimento pessoal pelas três mulheres e também por testemunhas", informou a Polícia Civil.
Ainda segundo o comunicado, os quatro soldados foram reconhecidos tanto por vítimas quanto por testemunhas.
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