Vice
na chapa do candidato do PSB, que morreu nesta terça em acidente aéro,
afirmou que nos dez meses de convivência aprendeu a respeitá-lo e
admirá-lo. Ela não falou sobre o futuro da chapa
Estadão Conteúdo
"Em dez meses de convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e nos seus ideias de vida. Foram dez meses de intensa convivência. Começamos a fiar juntos, principalmente, a esperança de um mundo melhor, um mundo mais justo", afirmou Marina.
A ex-senadora estava em sua casa em São Paulo no momento do acidente. Ela esteve com Campos na noite desta terça-feira, quando o candidato foi entrevistado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. Na volta, Marina optou por voar direto para Guarulhos (SP) por uma questão de logística. Marina gravaria nesta quarta programa televisivo para a propaganda eleitoral gratuita, mas cancelou o compromisso e foi para sua casa, na capital paulista.
Veja também:
- Veja imagens da trajetória de Campos
- Personalidades lamentam a morte
- FGV: com Marina na disputa, Aécio é o principal afetado
- Após morte de Campos, terceira via é incógnita
Marina filiou-se ao PSB em outubro do ano passado, após ter negado o pedido de registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade. Durante a entrevista, ela não falou sobre questões eleitorais. O PSB terá dez dias para indicar novo candidato, de acordo com os prazos estipulados pela legislação eleitoral.
Momentos antes, um dos principais aliados do ex-governador Eduardo Campos no Congresso Nacional, o deputado Julio Delgado (PSB-MG), disse que ainda não há nenhuma conversa sobre o futuro da legenda na corrida presidencial. "Não existe conversa no partido ainda. Perdemos o nosso norte", afirmou o parlamentar. Em entrevista por telefone à Globo News, Delgado disse, ainda, que para o PSB "Eduardo é insubstiuível".
Nenhum comentário:
Postar um comentário