terça-feira, 5 de agosto de 2014

Google alerta polícia sobre homem que portava imagens explícitas

Conteúdo de crianças

Suspeito foi detido após denúncia de e-mails comprometedores; privacidade dos usuários do Gmail entram em discussão após divulgação do caso

GOOGLE STOCK
Google entrega à polícia dados de suspeito de abuso infantil.
PUBLICADO EM 05/08/14 - 14h34
Um homem de 41 anos foi detido em Houston, nos Estados Unidos, após o Google ter alertado ao centro nacional de crianças desaparecidas e exploradas que no e-mail do indivíduo existiam imagens explícitas de criança.
De acordo com o canal de televisão KHOU, o suspeito teria três imagens na sua conta de e-mail de uma criança, o que levou o Google a alertar a polícia. O homem já teria passagem pela polícia por posse de pornografia infantil e foi condenado por agressão sexual a uma criança em 1994.
Ao receber o alerta do Google, a polícia fez buscas na residência do suspeito, onde foram encontradas  imagens e mensagens escritas comprometedoras. O homem foi detido e está sendo obrigado a pagar a quantia de 200 mil dólares (150 mil euros).
O responsável pelos serviços jurídicos do Google, David Drummond, disse  que a empresa “criou tecnologia que alerta outras plataformas para conhecidas imagens de abuso sexual de crianças”. “Podemos rapidamente removê-las e alertar para a sua existência às autoridades”, explicou o responsável.
O Google passa por um sistema todas as contas de e-mail para colocar publicidade dentro do Gmail, atualmente com mais de 400 milhões de utilizadores em todo o mundo.
No mês de abril, o Google reviu os termos e condições do serviço de e-mail e informou aos usuários: “Os nossos sistemas automatizados analisam os seus conteúdos (incluindo e-mails) para fornecer pessoalmente características relevantes de produtos, como resultados de busca e publicidade personalizados e detecção de spam e malware. Esta análise ocorre quando o conteúdo é enviado, recebido, e quando é armazenado”. Esta alteração surgiu após a empresa ter sido processada na Califórnia por o seu sistema de análise de e-mails ter sido utilizado para avançar com publicidade a universitários.
O Google prefere manter-se em silêncio quanto a estas questões de invasão de privacidade.

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