quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Conta de luz pode ficar até 24% mais cara


Estado de Minas
Publicação: 07/08/2014 07:30 Atualização: 07/08/2014 07:32
Para justificar os discursos da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não haverá tarifaço de energia depois das eleições, o Ministério das Minas e Energia (MME) foi obrigado a dar transparência ao impacto dos empréstimos de R$ 17,7 bilhões feitos às distribuidoras de eletricidade no reajuste das faturas.
Ontem, o MME divulgou que o aumento será de 9,86% até 2017. Contudo, especialistas apontam que o cálculo considera apenas uma parcela do choque que o consumidor terá na conta de luz a partir do ano que vem. O índice realista é de mais de 24%, segundo os analistas.

Em nota, o MME afirmou que o impacto dos empréstimos feitos às distribuidoras de energia para os consumidores alcançará 2,6% em 2015, chegando a 5,6% em 2016 e 1,4% em 2017, considerando os R$ 17,7 bi. Na avaliação do gerente de regulação da Safira Energia, Fábio Cuberos, o governo “esqueceu” de colocar na lista vários outros fatores que deverão ter impacto significativo nas tarifas. Por isso, a alta deve ser mais expressiva.

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