ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO
Debate TV Bandeirantes - Marina, Dilma e Aécio
Marina, Dilma e Aécio no debate da TV Bandeirantes
O primeiro bloco do debate da TV Bandeirantes, na noite desta quarta-feira, entre os sete candidatos à Presidência da República foi marcado por cada candidato respondendo uma única pergunta sobre segurança pública. Confira abaixo o cada um respondeu:
 
Pastor Everaldo (PSC)
Propõe criar o Ministério da Segurança Pública, e fazer, a partir de 1º de janeiro, uma força tarefa. “O cidadão de bem tem o direito de ir para a escola, e o bandido tem que estar preso. É preciso restabelecer a ordem”.
 
Luciana Genro (Psol)
Começou a responder se apresentando, e afirmando que é a candidata que dá continuidade a Plínio de Arruda Sampaio. “Quero dar continuidade a uma esquerda coerente. Fui expulsa do PT pelo José Dirceu. Não concordamos com o governo que privilegia os bancos. Não concordamos com o que se apresenta a nova política, mas tem em sua coordenação de governo uma banqueira tradicional", se referindo a Marina Silva.
 
Marina Silva (PSB)
Lembrou Eduardo Campos e falou que assume desafio. A mensagem é da Esperança, associando ao desejo de mudança dos brasileiros de renovar a política. “Hoje cerca de 52 mil pessoas são assassinadas por ano em função da violência e da falta de segurança. Temos que ter uma ação integrada entre as políticas para combater a violência e o tráfico de drogas.
 
Aécio Neves (PSDB)
"Debatemos propostas em todas as áreas. A segurança pública é a que mais cresce a demanda. Governei Minas por oito anos. Fizemos a unificação dos trabalhos da polícia Militar e Civil. É preciso que tenhamos uma política nacional de segurança que passa pelo não contingenciamento dos recursos, reforma do código penal, para que a impunidade que permeia não exista mais.
 
Dilma Rousseff (PT)
"A segurança pública é competência dos estados. A União e os estados não podem atuar mais de forma fragmentada, como vêm atuando até agora. Na Copa adotamos uma política que deu muito certo em todos os órgãos".
 
Levy Fidelix (PRTB)
"Sabemos também que temos que tomar medidas. Reduzir a maioridade penal para 16 anos. Governos federal investe pouco nas fronteiras".
 
Eduardo Jorge (PV)
Apoia a reforma da polícia, mas a medida mais importante para ele para a redução da criminalidade é a legalização com regulação das drogas ilícitas. “É daí que sai o dinheiro para financiar o crime. Vamos tratar e apoiar as pessoas”.