DISPUTA AO PLANALTO
Candidato Nesta quarta-feira (27), um interlocutor do PSDB mineiro reconheceu que ficou mais difícil o tucano alcançar em Minas a "votação histórica" imaginada pelo partido
PUBLICADO EM 27/08/14 - 21h46
O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, perdeu terreno em seu Estado, Minas Gerais, com a entrada da ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB que substituiu Eduardo Campos na disputa ao Planalto.
Aécio está agora em empate técnico com a presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (26). Ele aparece com 34%, contra 31% de Dilma e 20% de Marina.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. No levantamento divulgado pelo Ibope em 1º de agosto, ainda com o ex-governador Eduardo Campos na disputa, o senador mineiro tinha 41% das intenções de voto, contra 31% de Dilma. Campos aparecia com 5%.
Marina entrou na cabeça da chapa do PSB tirando votos de Aécio e dos eleitores que declaravam não ter candidatos (brancos e nulos e os que não sabiam responder). Aécio perdeu sete pontos em relação à pesquisa anterior do Ibope, e Dilma manteve o mesmo percentual.
Nesta quarta-feira (27), um interlocutor do PSDB mineiro reconheceu à reportagem que ficou mais difícil o tucano alcançar em Minas a "votação histórica" imaginada pelo partido.
Os tucanos, contudo, não perderam a esperança de que Aécio poderá vencer no Estado ainda com boa margem de diferença para o segundo colocado.
Minas é o segundo colégio eleitoral do país, com 10,7% dos votos nacionais. É pelo peso desse colégio eleitoral que uma vitória folgada em Minas poderia dar esperança a Aécio de chegar ao segundo turno, pois compensaria dificuldades em outros Estados.
Para chegar à almejada "votação histórica", Aécio precisaria obter cerca de 3 milhões de votos a mais do que o segundo colocado. Teria que estar perto de 50% das intenções de voto.
O Ibope ouviu 1.806 eleitores em 103 municípios mineiros. A pesquisa está registrada com os números 00069/2014 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e 00423/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Folhapress
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