quinta-feira, 10 de julho de 201
Mesmo sem novas
partidas do Mundial na capital mineira, policiais deslocados para o
Batalhão Copa continuarão nas ruas neste sábado e no domingo
Mesmo sem novas partidas
da Copa na capital, a Polícia Militar (PM) vai manter 13 mil homens a
postos para prevenção e atuação em possíveis eventualidades até o fim do
Mundial. “A estratégia objetiva a Copa, e não a seleção”, disse o chefe
da comunicação da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz. Ele
explicou que o fato de o Brasil não disputar a final não altera o
planejamento da corporação. A Polícia Civil também relatou que o esquema
montado para o evento só termina na próxima semana.
De acordo com o
tenente-coronel, os policiais atuarão em pontos estratégicos neste
sábado (12) (quando o Brasil disputa o terceiro lugar no campeonato) e
domingo, último jogo do Mundial. “Na capital, haverá transmissão dos
jogos, além da Fan Fest”, disse.
Na praça da Savassi –
que deve receber de 10 mil a 20 mil pessoas a cada dia no fim de semana –
, os policiais vão continuar a triagem para barrar garrafas de vidro e
objetos que ofereçam perigo em eventuais conflitos. Segundo Alberto
Luiz, o sistema de grades também vai continuar, e policiais vão atuar
também nas estações do Move.
Na próxima semana,
policiais do interior voltam para suas cidades. Integrantes do Batalhão
Copa, alunos da Academia de Polícia retornam às atividades. Já os
policiais que atuam na administração e formam o Batalhão Metrópole – que
começou no início do ano e não tem data para acabar – voltam às funções
originais e farão parte de escala que determinará a atuação nas ruas.
Legados - Para
Alberto Luiz, os grandes legados da Copa são “o fortalecimento da PM no
trabalho de preservação e proteção às pessoas em grandes eventos”, além
da sensação de segurança que ele acredita ter sido passada aos turistas
e moradores da região metropolitana.
Já o sociólogo Rudá
Ricci considera que a PM se preparou para atuar durante a Copa do Mundo
de maneira inteligente, mas cometeu abusos. O especialista relata que o
cerco aos manifestantes foi um excesso. “É tratar quem não cometeu um
crime como um criminoso”.
FONTE: O TEMPO
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