Quarta-feira, 09/07/2014, às 21:09,
Enquanto os candidatos de oposição preferiram uma distância
regulamentar da derrota do Brasil para Alemanha por 7 a 1, no PT e no
Palácio do Planalto ainda não há um consenso sobre a melhor reação.
Entre os interlocutores da presidente Dilma, só existe uma certeza: a de que o mau humor vai aumentar na população depois do vexame da seleção brasileira na Copa. Mas o governo ainda está perdido em relação a como agir de agora em diante.
“O melhor é esperar decantar um pouco esse resultado na população. Temos que fechar os olhos para o futebol e entrar no debate político da eleição. Vamos estabelecer a comparação de governos. Isso será favorável à presidente Dilma”, observou um dirigente petista.
Outro dirigente petista foi além: “Uma derrota desse tipo é algo muito novo. Ainda mais numa Copa dentro do Brasil. Por isso, ainda não é possível avaliar o impacto numa campanha eleitoral”.
Há o reconhecimento interno de que a popularidade de Dilma cresceu depois que o humor do país melhorou com a Copa, nas últimas semanas. Por isso, existe uma preocupação em tentar evitar que o desempenho da seleção brasileira influencie negativamente as próximas pesquisas eleitorais.
Assessores do governo ainda estão divididos sobre o melhor tom para reagir. Por isso, a orientação, por enquanto, é que Dilma faça um discurso apenas sobre o legado da Copa e da organização, deixando de lado uma linha mais ufanista, que chegou a ser esboçada pela própria presidente antes do pesadelo contra a Alemanha.
Enquanto os candidatos de oposição preferiram uma distância
regulamentar da derrota do Brasil para Alemanha por 7 a 1, no PT e no
Palácio do Planalto ainda não há um consenso sobre a melhor reação.Entre os interlocutores da presidente Dilma, só existe uma certeza: a de que o mau humor vai aumentar na população depois do vexame da seleção brasileira na Copa. Mas o governo ainda está perdido em relação a como agir de agora em diante.
“O melhor é esperar decantar um pouco esse resultado na população. Temos que fechar os olhos para o futebol e entrar no debate político da eleição. Vamos estabelecer a comparação de governos. Isso será favorável à presidente Dilma”, observou um dirigente petista.
Outro dirigente petista foi além: “Uma derrota desse tipo é algo muito novo. Ainda mais numa Copa dentro do Brasil. Por isso, ainda não é possível avaliar o impacto numa campanha eleitoral”.
Há o reconhecimento interno de que a popularidade de Dilma cresceu depois que o humor do país melhorou com a Copa, nas últimas semanas. Por isso, existe uma preocupação em tentar evitar que o desempenho da seleção brasileira influencie negativamente as próximas pesquisas eleitorais.
Assessores do governo ainda estão divididos sobre o melhor tom para reagir. Por isso, a orientação, por enquanto, é que Dilma faça um discurso apenas sobre o legado da Copa e da organização, deixando de lado uma linha mais ufanista, que chegou a ser esboçada pela própria presidente antes do pesadelo contra a Alemanha.
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