Frederico Haikal/Hoje em Dia
O candidato ao governo de Minas pelo PT, ex-ministro Fernando Pimentel, criticou nesta quarta-feira (9) a postura dos últimos 12 anos de governo - sob o comando do PSDB e do PP - em relação à crescente dívida do Estado com a União, que já atinge cerca de R$ 41 bilhões, uma das maiores do país. 
Pimentel De acordo com o petista, o Estado deveria ter usado empréstimos tomados com bancos internacionais, que atingiram R$ 20 bilhões nesta semana, para pagar os altos juros da dívida. "O que poderia ter sido feito era usar o dinheiro novo para abater os juros antigos, usado os recursos que o governo obteve de endividamento novo. Infelizmente não foi esse o caminho adotado pelo governos nesses 12 anos, e mais uma vez estão tomando dinheiro novo para fazer investimento e deixando a dívida velha pesar sobre o orçamento do Estado", afirmou, antes de uma reunião com partidos da sua coligação, em BH, para avaliar o andamento da campanha. 
Questionado se essa seria a medida aplicada por ele, caso seja eleito em outubro, o ex-ministro disse que vai colocar o asunto em discussão na Assembleia Legislativa e ouvir representantes dos trabalhadores. 
Na ocasião, voltou a defender a gestão participativa no âmbito estadual e destacou, na área da segurança pública, a importância da integração entre as polícias Militar e Civil, especialmente no interior de Minas. "Os prefeitos mencionam que há municípios que têm destacamento de Polícia Militar com uma guarnição e viatura, mas não tem Polícia Civil. 
A guarnição faz ocorrência, prende alguém e tem que levar o preso num município a 100km, 200km, enquanto  isso, como só tem uma viatura, o município fica desguarnecido. Então isso mostra um desentrosamento. Nós podemos resolver isso de outro jeito".