quinta-feira, 10 de julho de 2014

Jornais ingleses destacam 'revolta e luto' de brasileiros com vexame na Copa




  • por G1


    A revolta dos torcedores nas ruas após a derrota massacrante do Brasil diante da Alemanha na semifinal foi destaque de capa da versão on-line do jornal britânico 'Daily Mail' nesta quarta-feira (9).
    Com imagens da decepção do torcedor e dos episódio de violência pelo país no pós-jogo, a manchete destaca o luto da nação e as brigas entre torcedores brasileiros após o vexame (leia a reportagem completa em inglês).
    Acompanhado de uma vasta galeria de fotos, o texto fala dos atos de vandalismo em São Paulo, da confusão na Fan Fest de Copacabana, no Rio, e da intervenção da Polícia Militar nos arredores do Mineirão após a partida. Também mostra a briga entre torcedores do Brasil dentro do estádio durante o jogo. Um vídeo destaca torcedores queimando uma camiseta de Neymar.
    O 'The Guardian', também da Inglaterra, aponta as possíveis consequências, além do futebol, da avassaladora derrota da Seleção, na Copa dentro de casa. "Os efeitos serão de grande alcance, por uma série de razões – políticas, econômicas e culturais – em um país onde, apesar de tudo, o futebol continua a ser tão intimamente ligado à identidade nacional", diz o texto.
    Na política, o periódico aponta para relfexos do fracasso nas chances de reeleição de Dilma Rousseff – e relembra as vaias e xingamentos contra a presidente na abertura do Mundial.
    Também fala do medo imediato de que a derrota pudesse inflamar protestos violentos ou alimentar o sentimento "anti-Copa", que foi "efetivamente sufocado pela polícia" durante o torneio. "O descontentamento com a equipe de Scolari pode dar lugar a uma instrospecção mais profunda sobre o gasto de US$ 11 bilhões para sediar a Copa".
    O 'Guardian' também analisou o clima antes do ponta-pé inicial do jogo que sepultou as chaces do hexa brasileiro. Afirma que a partida já começou com "o tom fora o tom" e chama de piegas os chapéus de "Força Neymar" da seleção, e a camisa do atacante sendo segurada durante o hino "como um artefato religioso". E termina criticando a falta de um minuto de silêncio pelas duas pessoas mortas na queda de um viaduto em Belo Horizonte, na semana passada (leia a reportagem completa em inglês).  
    The Guardian

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