20/04/2014 08:02 - Atualizado em 20/04/2014 08:02
Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia
Central de Escoltas de onde foram roubadas as armas, atrás da Dutra Ladeira, em Neves
Quase um mês após o furto de 45 armas da Central de Escoltas, atrás da
Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte, a primeira pista para desvendar o crime
pode ter sido encontrada. Uma pistola .40, que pertenceria ao arsenal
roubado no dia 24 de março, foi apreendida com duas pessoas, na
madrugada deste sábado (19).
Segundo a Polícia Militar, a arma é da marca Imbel, modelo GC MD5 LX
calibre .40, com capacidade para 16 cartuchos e com um brasão da
República, o mesmo tipo das pistolas levadas da Central de Escoltas. A
numeração estava raspada, mas a parte à mostra confere com a
identificação de um dos armamentos roubados.
Apreensão
A PM recebeu uma denúncia relatando que um homem estava armado em um
bar na rua Antônio Benjamim Alves, no Florença, em Neves. O suspeito não
foi encontrado no local, mas os militares localizaram a arma com uma
mulher de 45 anos. Ela alegou estar com o armamento a pedido de Joanis
Roberto de Jesus, de 25. Logo depois, os policiais encontraram o homem,
que confirmou a posse da arma. Ele afirmou que a pistola era para defesa
própria, mas não disse onde comprou.
Segundo a PM, no dia anterior, um saco com uma grande quantidade de
munição foi apreendida em uma lagoa de uma fazenda, no bairro
Metropolitano, na mesma cidade. Também há suspeita de que os cartuchos
pertençam ao arsenal.
A investigação do roubo é conduzida pela Polícia Civil, mas a
assessoria de imprensa da corporação não informou se há avanço no
inquérito.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), nove
agentes penitenciários que foram dopados, possivelmente por intoxicação
alimentar, durante o roubo, continuam afastados.
Ao todo, foram roubados 39 pistolas .40, seis submetralhadoras .40 e
1.640 cartuchos de calibre .40, 12 e de fuzil 556. As armas ficavam em
um cofre, dentro de uma sala restrita, protegida por porta de ferro da
Central de Escoltas, que não possuía câmeras de segurança ou guaritas.
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