Seg
, 21/04/2014 às 10:36
| Atualizado em: 21/04/2014
às 11:35
Paula Pitta- A Tarde
O governo federal teria comemorada a decisão do Tribunal Regional
Federal (TRF) da 1ª Região de não conceder o habeas corpus para o
vereador Marco Prisco (PSDB), líder da greve da PM, de acordo com a
coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo (confira
no tópico Tolerância). Prisco está detido desde a última sexta, 18, um
dia após finalizar o movimento grevista na Bahia.
Depois do juíz do TRF alegar que não tinha competência para julgar o
pedido de habeas corpus, defesa de Prisco encaminhou a solicitação para o
Supremo Tribunal Federal (STF). O processo será analisado pela ministra
Cármen Lúcia, que ainda não se pronunciou, de acordo com o diretor da
Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da
Bahia (Aspra), Fábio Brito.
"Pode sair a qualquer momento ou não sair. Hoje é o último dia do
plantão (do feriado) e esperamos que a ministra devolva para
distribuição do STF com a deliberação pela soltura de Prisco. Se isso
não acontecer, vamos lutar para liberá-lo durante a semana", diz Brito.
Entenda o caso
Prisco foi detido por crime político contra segurança nacional. A detenção foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) citando crimes que teriam sido cometidos durante o movimento de 2012. Após a prisão, o governo estadual alegou que não tem participação na detenção do líder dos PMs.
Os policiais militares ameaçaram retomar a greve em represália a prisão de Prisco, mas a situação foi contornada e lideranças dos PMs descartam qualquer movimento.
"O movimento acabou em acordo feito com o Comando da corporação (PM). Cumprimos nossa palavra e vamos manter nosso discusso de não paralisar. Temos um compromisso com a sociedade. Se o governador (Jaques Wagner) não cumpriu é problema dele".
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