Mobilização
Sindicato pede ajuda a governador
Manifestação.Servidores da saúde de Betim fizeram uma passeata do centro até o prédio da prefeitura
PUBLICADO EM 15/04/14 - 03h00
Há 21 dias em greve, servidores da Copanor,
subsidiária da Copasa, decidiram apelar nessa segunda ao governador
Alberto Pinto Coelho para que ele convença a direção da empresa a acatar
suas reivindicações. A categoria quer um piso salarial de R$ 1.100,
ganho real de 10%, vale-refeição no valor de R$ 400, auxílio-creche no
modelo do da Copasa, além de revisão do Plano de Cargos e Salários e do
plano de saúde.
A Copanor atende 202 municípios do Baixo, do
Médio e do Alto Jequitinhonha, do Vale do Mucuri e do Norte de Minas,
em condições extremamente precárias, segundo o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em
Serviços de Esgoto de Minas Gerais (Sindágua).
Segundo o presidente da entidade, José
Geraldo Nascimento, os servidores da estatal mantêm escala mínima de
trabalho para garantir o abastecimento. “Calculamos que cerca de 320
trabalhadores aderiram à greve; foi algo em torno de 70% do efetivo que
cruzou os braços”, disse.
Segundo ele, além dos trabalhadores, toda a
população servida pela Copanor está sendo prejudicada pela prestação de
serviços sem critérios técnicos e pessoal qualificado. “Pleiteamos,
desde novembro, direitos básicos, como correção dos vencimentos, cesta
básica compatível, que de fato possa contribuir para a alimentação das
famílias dos trabalhadores”, disse, apontando como grande disparate o
tratamento que a Copasa dispensa a servidores de outras localidades e a
realidade dos funcionários da Copanor.
“O menor salário da Copasa é de R$ 1.100, e
somente o vale-refeição é de quase R$ 1.000; enquanto isso, a maioria
dos trabalhadores da Copanor, algo em torno de 90%, recebe bem abaixo do
piso proposto”, afirma o sindicalista.
Por meio de nota, a assessoria da Copasa
informou que pretende reajustar os salários dos servidores da Copanor
pela inflação – oferta rejeitada pelo Sindágua –, além de manter os
valores do vale-alimentação e do vale-transporte já oferecidos aos
empregados.
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