quarta-feira, 26 de junho de 2013

Temendo o pior no protesto desta quarta, PM coloca 5.567 homens nas ruas

26/06/2013 07:42 - Atualizado em 26/06/2013 07:42

Renato Fonseca - Hoje em Dia


Carlos Roberto/Hoje em Dia
Temendo o pior no protesto desta quarta, PM reforça efetivo em 60%
BH terá mais de 5.500 militares nas ruas, mas PM considera inevitável confronto em protesto
O temor de que mais uma manifestação termine em praça de guerra, deixando um rastro de destruição e desordem, obrigou a Polícia Militar a reforçar o efetivo em quase 60%. Ao todo, 5.567 homens da PM vão acompanhar o protesto desta quarta-feira (26), entre a Praça 7, no Centro, e o entorno do Mineirão, na Pampulha, onde acontece a partida entre Brasil e Uruguai, pelas semifinais da Copa das Confederações.
São 2 mil militares a mais, se comparados ao contingente presente no último sábado. Além disso, 1.500 soldados do Exército ficarão de prontidão. “Estamos preocupados”, afirmou o comandante-geral da PM, Márcio Sant’Ana, durante entrevista, na terça (25), para definir diretrizes que garantam o mínimo de transtornos. Porém, um novo confronto é dado como certo pela corporação.
A polícia afirma que muitas pessoas vão pré-dispostas a cometer atos de violência. Mais de 70 mil pessoas são esperadas pela PM. O movimento fala em 100 mil. Esses manifestantes não serão escoltados por viaturas, ao longo da avenida Antônio Carlos, como ocorreu em protestos anteriores.
Os militares prometem deixar o caminho livre em todas as pistas do corredor viário. Porém, eles estarão posicionados em todos os cruzamentos da via. Os pontos serão usados como rota de fuga em caso de confronto.
Bloqueio
Além da passeata com origem na Praça 7, participantes de diversos movimentos tentam se mobilizar pelas redes sociais para impedir o acesso dos torcedores ao Mineirão. Os pontos sugeridos para as concentrações são a Praça Raul Soares, no Centro, e os parques Ecológico e Lagoa do Nado, ambos na Pampulha.
O comandante da PM reconhece que se milhares de pessoas “se mobilizarem para isso e fecharem todas as ruas, nada poderia ser feito”. O secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo Ferraz, disse que tudo está sendo planejado para que a partida aconteça e os torcedores cheguem ao estádio.

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