quarta-feira, 26 de junho de 2013

Suspeitos de destruírem BH são presos e acusam policiais de agressão

Renata Evangelista e Gledson Leão - Hoje em Dia


Polícia Civil/Divulgação
prisão de vândalo
O suspeito foi detido no sábado e liberado após prestar depoimento

Três homens e uma mulher apontados pela polícia como vândalos foram presos por meio de mandado de prisão, nesta quarta-feira (26), em Belo Horizonte. Eles são suspeitos de depredaram lojas e agências bancárias no Centro da capital, além de incitar a violência entre os manifestantes. Na casa de três dos suspeitos foi apreendido um simulacro de pistola .40.
Conforme a delegada Gislaine de Oliveira Rios, da Central de Flagrantes da Polícia Civil, imagens das câmeras de segurança de uma agência bancária, além de câmeras do Olho Vivo, registraram a ação dos suspeitos. As investigações revelaram que eles se infiltraram nas manifestações todos os dias para promover a violência.
Todos foram detidos no sábado (22), prestaram depoimento e depois foram liberados. Nesta quarta-feira, eles foram convocados para novos esclarecimentos e foram detidos. Eles foram encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira. Os suspeitos foram acusados de corrupção de menores, furto, danos ao patrimônio público e formação de quadrilha.


Suspeitos de destruírem BH são presos e acusam policiais de agressão
 
Defesa
Conforme a polícia, o desempregado Niylor Lúcio dos Santos, de 25 anos, foi filmando depredando um banco na Praça 7. Ele teria quebrado vidraças e destruído caixas eletrônicos da agência, além de defecar no local. A delegada também disse que o suspeito incitava as ações de vandalismo.
Em sua defesa, o suspeito informou que não participou da quebradeira. Disse que entrou no banco depois que viu uma mulher na agência e, ao perceber que os militares estavam descendo da avenida Antônio Carlos para a Praça 7, pediu para a mulher deixar o local. Ainda em sua versão, no momento da prisão ele tentava pegar um biscoito em sua mochila.
Agressão
O casal Samuel Pereira de Souza e Alessandra Alves Pereira, ambos de 24 anos, além de Pedro Ferreira de Souza foram presos na Praça 7. Eles simulavam que estavam armados e aproveitavam do protesto para assaltar os manifestantes e depredar o patrimônio público. Na casa deles, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, a polícia encontrou um simulacro de pistola .40. 
O garçom Pedro denunciou que foi agredido por cerca de 20 policiais e sua cunhada, que trabalha como encarregada, levou descargas elétricas. "Xingaram a gente de vagabundo. Estamos sendo acusados de formação de quadrilha e chefiar manifestantes", disse ele que garantiu que foi detido minutos depois de deixar o trabalho. O auxiliar de produção Samuel já tem passagem por furto, tráfico e depredação ao patrimônio. 
 
A polícia garantiu que várias pessoas estão sendo investigadas e que na próxima semana devem ser detidas.

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