17/6/2013 às 17h39 (Atualizado em 17/6/2013 às 18h11)
O primeiro confronto registrado na capital mineira começou na avenida Américo Vespúcio
Manifestantes denunciam que policiais em helicópteros ajudam a jogar bombas
Reprodução / Twitter
Explosão gerou correria entre manifestantes; PM ainda não divulgou de quem partiu a ordem
BHNasRuas/Divulgação
Manifestantes se protegem do gás com panos e vinagre
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O protesto que reúne cerca de 20 mil pessoas e seguia de forma pacífica pelas ruas de Belo Horizonte
teve seu primeiro confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes
no fim da tarde desta segunda-feira (17). Na avenida Américo Vespúcio,
na região da Pampulha, bombas de gás lacrimogênio foram atiradas pelos
militares.
O grupo, que saiu da praça Sete, no centro da capital mineira, e seguia
em direção à avenida Antônio Carlos, que dá acesso ao Mineirão, tentou
furar o cerco da polícia, que revidou atirando as bombas.
Ainda não há informações se há pessoas feridas no local. Houve
apreensão e correria entre os manifestantes, que se refugiaram em ruas
paralelas à avenida.
O protesto começou por voltar das 13h30. Jovens chegaram a deitar no encontro das avenidas Afonso Pena
e Amazonas para impedir a passagem dos veículos. Em seguida, foram em
passeata do Complexo da Lagoinha até a avenida Antônio Carlos.
Moradores das áreas no entorno do trajeto da marcha e estudantes da
UFMG que estavam no campus e ajudaram a "engrossar" o movimento, que
começou com cerca de 12 mil pessoas na praça Sete.
A área de exclusão exigida pela Fifa, em um raio de 2 km em torno do
Gigante da Pampulha, é monitorada pela Polícia Militar, que conta com o
Batalhão de Choque para impedir a entrada dos manifestantes. Cerca de
1.000 militares do Exército estão na região, mas só podem ser acionados por ordem da Presidência da República.
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