quinta-feira, 20 de junho de 2013

Polícia esclarece que uso de balas de borracha durante manifestações não está proibido

Tabata Martins - Hoje em Dia


Vinícius Las Casas/Hoje em Dia
Durante um dos protestos, uma professora ficou ferida após ser atingida por bala de borracha

Durante um dos  protestos, uma professora foi ferida após ser atingida por bala de borracha A assessoria de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais esclareceu na tarde desta quinta-feira (20) que o uso de balas de borracha durante as manifestações em Belo Horizonte não foi proibido.
Por meio de nota, a corporação informou que o uso de alastômero está apenas "restrito à circunstâncias extremas no controle de distúrbios civis".
Em entrevista exclusiva ao portal Hoje em Dia, o comandante do Policiamento Especializado (CPE), coronel Carvalho, explicou que a utilização das balas de borracha, assim como das bombas de gás lacrimogêneo, são legais e, por isso, não há motivo para que não sejam levadas pelos policiais. "Caso alguma coisa aconteça contra os militares, quem vai resguardá-los? Afinal, os policiais, diferentemente da população, não têm uma defesa definida", argumentou o coronel.
Segundo normas da polícia, a ordem de uso dos artifícios policiais para dispersar multidões durante manifestações é primeiro a bomba e, só em casos extremos, o tiro de borracha. Além disso, o indicado é que as barreiras formadas pelos militares na frente dos atos sempre sejam feitas a uma distância de em torno de 50 a 60 metros. "Essa distância tem que ser respeitada, uma vez que o tiro de borracha, por exemplo, machuca muito se pegar de perto", explicou o comandante do CPE.

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