A comandante do policiamento da capital
afirmou a um superior durante que a ordem de atirar não teria partido
dela que estava junto com os manifestantes
Marcelo Ernesto- Estado de Minas
Publicação: 17/06/2013 21:59 Atualização: 17/06/2013 22:26
Marcelo Ernesto- Estado de Minas
Publicação: 17/06/2013 21:59 Atualização: 17/06/2013 22:26
Um vídeo gravado por manifestantes durante o
protesto da tarde desta segunda-feira mostra a Coronel Claúdia Romualdo,
comandante do policiamento da capital, dizendo que tentava negociar com
os manifestantes quando foi surpreendida pela ação militar. “Eu estava
falando com o pessoal ali e falei: gente não passa, tem uma linha de
policiais ali, fica aqui. E eu fiquei conversando, quando eu olhei para
trás já tinha bomba, eu tomei gás”, disse com os olhos vermelhos por
causa do efeito do gás lacrimogêneo.
Ainda no vídeo, a Coronel responde a um
superior a quem ela chama de “comandante” dizendo que não foi a
responsável pela ordem que deu origem ao confronto entre os
manifestantes e a PM. “Eu estou junto com os manifestantes tomando gás
do mesmo jeito”, disse e completou: “Eu não estava na linha lá. Eu não
sei quem deu ordem para atirar. Não fui eu, eu estava aqui. Quem estava
na frente da manifestação era o tenente coronel Cícero. Tem que ligar
pra ele. Eu to tentando ligar e não consigo”, justificou.
A
Tropa de Choque da Polícia Militar entrou em confronto com os
manifestantes que fecharam, desde o início da tarde, a Avenida Antônio
Carlos, em Belo Horizonte. Os militares usaram bombas de gás
lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar o grupo de cerca de 10 mil
pessoas que marchava rumo ao Mineirão. A confusão começou próximo à
UFMG, na Região da Pampulha, quando alguns jovens tentaram furar o
bloqueio para subir a Avenida Abrahão Caram.
Mais cedo, cerca de 2,5 mil pessoas fecharam a Praça Sete, Centro de Belo Horizonte. De lá, eles seguiram em passeata pela avenida Antônio Carlos até a porta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde ocorreu o confronto. Ainda durante o confronto, Gustavo Guimarães Justino, de 18 anos, se desequilibrou enquanto corria pelo viaduto com um grupo de manifestantes. De acordo com o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da Comunicação da PMMG, o jovem foi socorrido por uma viatura da PM para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, e que ele não corre risco de morrer.
Mais cedo, cerca de 2,5 mil pessoas fecharam a Praça Sete, Centro de Belo Horizonte. De lá, eles seguiram em passeata pela avenida Antônio Carlos até a porta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde ocorreu o confronto. Ainda durante o confronto, Gustavo Guimarães Justino, de 18 anos, se desequilibrou enquanto corria pelo viaduto com um grupo de manifestantes. De acordo com o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da Comunicação da PMMG, o jovem foi socorrido por uma viatura da PM para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, e que ele não corre risco de morrer.
Veja o Vídeo:
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