Invasão equivocada
O Deputado CABO JÚLIO
solicitou também na manhã desta terça-feira (11/06) pedido de audiência
pública para esclarecer a invasão equivocada por parte da Polícia Civil à
casa do subtenente PM reformado Cleber Batista Ribeiro. O militar teve a
casa invadida por engano por policiais civis caracterizados com toucas
ninjas, que quebraram o portão da casa do policial e ordenaram que toda a
família ficasse com o rosto voltado para a parede. Ao perceberem o
estrago que haviam feito, pediram desculpas. O caso foi denunciado por CABO JÚLIO neste BLOG no dia 9 de junho.
OPERAÇÃO DA POLICIA CIVIL EM VENDA NOVA ERRA DE CASA E INVADE CASA DE PM ARROMBANDO O PORTÃO E COLOCA TODA SUA FAMÍLIA EM PERIGO.
Ao
entrarem na casa do policial ordenaram que todos ficasse com o rosto
voltado para a parede, mesmo depois do Sub tenente informar que era
Policial Militar. O Subtenente dizia que podiam ficar tranquilos, pois
não estavam tratando com marginais, mas os policiais ignoraram a
informação, e continuaram a interrogar toda a família do militar como se estivesse
interrogando marginais, e não deixava ninguém de falar, nem mesmo esclarecia os
motivos da invasão.
Passado
alguns minutos vendo que haviam feito besteiras, permitiram o militar
se identificar, só que nesse momento a esposa do SubTenente que é
hiertensa
estava passando mal com dores no peito, os filhos assustados sem
entender
nada, pois, jamais haviam sido sequer abordados por Policiais, muito
menos dentro de casa.
A filha do policial é universitária, o filho estava uniformizado com a roupa do
colégio Tiradentes e se preparava para ir pro colégio. E isso tudo não foi suficiente
para convencer aos policiais civis que eram pessoas de bem.
Depois
que viram a besteira que fizeram, passaram a agir como policiais,
exibindo um mandado de busca e apreensão de nº 024.12180291-2 expedido
pelo
Dr. Marcos Antônio Da Silva, Juiz de direito da 3ª Vara de Tóxicos da
Comarca de
Belo Horizonte.
O documento consta como endereço para abordagem policial a
casa da Rua Dorinato Lopes Faria (antiga rua 14), nº 18, diferente do endereço do militar que
é Avenida da Abolição nº 144.
A
operação era comandada pelos
delegados Dr.Roberto Sodré e Dra. Flavia Portes, contudo o militar não
teve contato com
nenhum destes. Os policiais exibiram uma fotografia da casa do militar,
que segundo eles
era o alvo da abordagem, só que o policial mora nesse local a mais de 25
anos, sendo fácil colher informações sobre sua idoneidade.
Os
detetives Thiago Pinheiro, Marcio Vieira, Flávio Procópio e Rafael Nonato se
desculparam pela abordagem desastrosa e elaboraram um relatório citando os
equívocos, os danos causados no portão que foi arrombado no ato da invasão, assumiram
a responsabilidade de ressarcir o prejuízo causado me orientando a procurar o
inspetor Jeovane na delegacia de venda nova (AISP) para as providências.
"E quanto aos danos psicológicos, o constrangimento,
a imagem da minha família perante os amigos e vizinhos, será difícil de recuperar, tendo em
vista que permaneceram em frente ao meu portão, viaturas e policiais com tocas
ninja fortemente armados helicóptero plainando sobre minha casa causando a pior
impressão, alem de virar assunto nas padarias, bares e em meio à população em
geral, pois, por mais que saibam do meu caráter, ter portão arrombado, casa
cercada e invadida na madrugada, pra quem tem vergonha na cara é no mínimo além
de constrangedor, vexatório afinal sabemos como é o julgamento da sociedade, reclama o militar".
Providencias que nosso gabinete realizará:
1
- Exigir a abertura de Inquérito Policial para apurar os crimes
cometidos contra a familia do militar, como invasão de domicílio e
constrangimento ilegal.
2 - Apuração pela Corregedoria da Polícia Civil.
3 - Audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa.
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