12/06/2013 06:51 - Atualizado em 12/06/2013 06:51
Flávio Tavares/Hoje em Dia
Trânsito parado na avenida Afonso Pena impede passagem do caminhão dos bombeiros
O trânsito de Belo Horizonte está novamente à mercê de manifestações. A
decisão da Justiça que limitava a realização de protestos a um terço da
área das vias públicas expirou. A liminar valia apenas para servidores
públicos e previa multas para quem impedisse o direito de ir e vir.
Alheios às reclamações de quem fica preso em congestionamentos, sindicatos prometem se aproveitar dos holofotes das Copa das Confederações para tentar chamar atenção às suas reivindicações, com mais bloqueios de ruas e avenidas.
É o que está previsto na agenda do Sindicato da Polícia Civil (Sindpol). A categoria, junto aos professores da rede estadual, programam um abraço no Mineirão, na próxima segunda-feira, dia do jogo entre Taiti e Nigéria.
Segundo o diretor do Sindpol, Christiano Xavier, o fechamento do trânsito por tempo determinado é possível e será deliberado na hora. No dia 25, haverá assembleia com possibilidade de passeata pelo Centro.
“É para o bem da própria população. Sentimos por prejudicar e não temos prazer nisso, mas é a forma encontrada para chamar a atenção para as péssimas condições de trabalho e as reivindicações”, disse Xavier.
Metrô
Além dos transtornos no trânsito, a população pode ficar sem o metrô. O vice-presidente do Sindicato dos Metroviários da capital, Romeu Machado, avisou que as discussões se estendem até quinta-feira e, se não houver avanço nas negociações, há possibilidade de greve.
“Certamente, a paralisação vai prejudicar a Copa das Confederações”, afirmou. Ele alega, porém, que a mobilização durante a Copa é culpa do governo, que adiou as negociações.
Segundo o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, tenente-coronel Roberto Lemos, não há como prever onde ocorrerão as manifestações nem impedi-las. “Quando há protesto, criamos desvios, mas tumultua o trânsito. Se oferecer risco, aí é papel da tropa de choque”. O esquema de trânsito para a Copa das Confederações será anunciado nesta quarta-feira (12).
Alheios às reclamações de quem fica preso em congestionamentos, sindicatos prometem se aproveitar dos holofotes das Copa das Confederações para tentar chamar atenção às suas reivindicações, com mais bloqueios de ruas e avenidas.
É o que está previsto na agenda do Sindicato da Polícia Civil (Sindpol). A categoria, junto aos professores da rede estadual, programam um abraço no Mineirão, na próxima segunda-feira, dia do jogo entre Taiti e Nigéria.
Segundo o diretor do Sindpol, Christiano Xavier, o fechamento do trânsito por tempo determinado é possível e será deliberado na hora. No dia 25, haverá assembleia com possibilidade de passeata pelo Centro.
“É para o bem da própria população. Sentimos por prejudicar e não temos prazer nisso, mas é a forma encontrada para chamar a atenção para as péssimas condições de trabalho e as reivindicações”, disse Xavier.
Metrô
Além dos transtornos no trânsito, a população pode ficar sem o metrô. O vice-presidente do Sindicato dos Metroviários da capital, Romeu Machado, avisou que as discussões se estendem até quinta-feira e, se não houver avanço nas negociações, há possibilidade de greve.
“Certamente, a paralisação vai prejudicar a Copa das Confederações”, afirmou. Ele alega, porém, que a mobilização durante a Copa é culpa do governo, que adiou as negociações.
Segundo o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, tenente-coronel Roberto Lemos, não há como prever onde ocorrerão as manifestações nem impedi-las. “Quando há protesto, criamos desvios, mas tumultua o trânsito. Se oferecer risco, aí é papel da tropa de choque”. O esquema de trânsito para a Copa das Confederações será anunciado nesta quarta-feira (12).
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