Mulher é suspeita de encomendar castigo a traficantes em Brodowski, SP.
Vítima está internada com queimaduras de segundo grau e corte na cabeça.
Cliente teve mãos queimadas em chapa de lanchonete por não pagar lanches, segundo a polícia
(Foto: Ronaldo Gomes/EPTV) |
Um homem de 23 anos teve as duas mãos queimadas em uma chapa de uma lanchonete de Brodowski
(SP) na tarde desta segunda-feira (10) por supostamente não ter pagado
pelos lanches que consumiu no local, de acordo com informações da
Polícia Civil. Uma mulher de 43 anos, dona do estabelecimento, é
suspeita de ter encomendado as agressões para traficantes de drogas no
bairro Luiza Girardi, segundo o delegado José Augusto Franzini.
Ele relata que a vítima devia seis lanches comprados em dias diferentes
e, por esse fato, a suspeita teria solicitado a traficantes que
castigassem o devedor. A vítima foi levada para dentro do
estabelecimento e teve as mãos queimadas. “A dona da lanchonete, em vez
de chamar a polícia ou fazer um boletim de ocorrência, preferiu procurar
o pessoal envolvido com o tráfico e pagou para dar o corretivo”,
afirmou Franzini.
Além de terem queimado as duas mãos do rapaz, os agressores o levaram a
um canavial, onde deram pauladas em sua cabeça, informou o delegado.
“Não contentes, o levaram para o mato, onde foi espancado com pauladas
na cabeça. Com certeza ele corria risco de morte.”
A vítima, que conseguiu pedir socorro em uma fazenda próxima ao
canavial em que foi agredida, foi encaminhada pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à unidade mista hospitalar de
Brodowski com queimaduras de segundo grau nas mãos e um corte na cabeça.
A dona da lanchonete foi presa e será encaminhada para a Cadeia
Feminina de Cajuru (SP). Um jovem de 18 anos suspeito de ter cometido as
agressões a pedido dela será encaminhado para o Centro de Detenção
Provisória de Pontal
(SP). Ambos responderão pelo crime de tentativa de homicídio. Outras
duas pessoas – o filho da proprietária do estabelecimento e uma mulher
também suspeita de envolvimento no caso – foram ouvidas na delegacia e
liberadas.
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