segunda-feira, 15 de abril de 2013

Segundo relato de um Brasileiro que trabalha em Roraima... Breve o Brasil irá diminuir de tamanho...

 Via: http://www.facebook.com/onaldoedisona/posts/455793094488901
Onaldo Edison Araújo -  
*Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um
concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um
Brasil que a gente não conhece*.. ****
As duas semanas em
Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das
coisas que tenho visto e escutado por aqui.****
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até
pessoas com um mínimo de instrução.****

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra
falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense,
piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com
a terra. ****
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é
funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se
concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da
prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda
de Programas do governo.
Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.****
Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados...
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.****
Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem
uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar.
A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo *nerd* com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você
quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar '*royalties*' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia..****
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: *Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. *E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes.. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:****
*'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam.
Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'*.****
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de
nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de
nação indígena. O que pode levar os americanos a ale garem que estarão
libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela.
Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.****
Pergunto inocentemente às pessoas: porque os americanos querem tanto
proteger os índios ? A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.****

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. ****
Será que podemos fazer alguma coisa???****
Acho que sim.****
*Mara Silvia Alexandre Costa* ****
 Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP ****
 Opinião pessoal:****
Gostaria que você que recebeu este e-mail, o repasse para o maior
número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante
que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.****
 

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