segunda-feira, 8 de abril de 2013

Petra Energia já encontrou gás em 16 poços em Minas Gerais

08/04/2013 06:51 - Atualizado em 08/04/2013 06:51

Bruno Porto - Do Hoje em Dia


Petra/Divulgação
Sonda da Petra Energia na Bacia do São Francisco: empresa tem 24 blocos de concessão na área

Petra Energia já encontrou gás em 16 poços em Minas Gerais
A empresa fluminense Petra Energia, que toca a maior campanha exploratória de gás natural na Bacia do São Francisco, notificou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), neste mês, a descoberta de indícios do combustível em mais dois blocos explorató-rios da concessionária, um em João Pinheiro e outro em Santa Rosa da Serra, ambos no Noroeste de Minas Gerais.
Com a descoberta, a empresa soma 20 indícios de hidrocarbonetos constatados em 16 poços no Estado. Do total de 24 blocos arrematados pela companhia, restam dois a serem perfurados.
Inicialmente, não apenas a Petra, mas também outras empresas que procuram gás na Bacia do São Francisco, como Orteng, Shell e Imetame, enfrentavam dificuldades por falta de sondas no mercado nacional. O equipamento é responsável por perfurar o subsolo em busca do gás.
Sanado este entrave, a corrida pelo combustível ganhou fôlego e os detentores de blocos na Bacia do São Francisco já anunciaram a descoberta de indícios de hidrocarbonetos.
No caso da Petra, para cumprir a exigência do Programa Exploratório Mínimo, é preciso perfurar, até março e junho de 2014, os últimos dois poços explorató-rios (respectivamente nos blocos 92 e 119). A ANP, em duas rodadas de licitação, em 2005 (7ª rodada) e 2008 (10ª rodada), leiloou 39 blocos exploratórios na porção mineira da bacia do São Francisco.
Codemig
Consórcio liderado pela Orteng e com participação societária do governo de Minas por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) anunciou a descoberta de “meia Bolívia” em reservas de gás no município de Morada Nova, na região Central, em 27 de agosto de 2010. No entanto, passados quase três anos, a declaração oficial de comercialidade não foi realizada.
A expectativa do governo de Minas é a de fazer frente à Petrobras quando a produção ocorrer. A estatal importa diariamente 30 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia e detém o monopólio do setor.
Caso se confirmem reservas de grande porte, o gás mineiro poderá contribuir para a redução de preços do combustível. 

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