sexta-feira, 5 de abril de 2013

Militar agredido em confusão no Independência relata deboche hermano

05/04/2013 08:04 - Atualizado em 05/04/2013 08:04

Alessandra Mendes - Hoje em Dia


Andre Brant/Hoje em Dia

Confronto após Atlético e Arsenal termina na delegacia Debochados e arrogantes. Quem acompanhou de perto a confusão na partida entre Atlético e Arsenal garante que essas são as definições mais adequadas para o comportamento dos jogadores argentinos após a partida. Comandante da 2ª Cia do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), o tenente Henrique Rabelo consta no boletim de ocorrência, juntamente com dois coronéis e um jornalista, como vítima de agressão e desacato.
“Em nenhum momento os atletas se mostraram arrependidos ou receosos. Eles xingavam palavrões e se diziam revoltados com a situação”, conta.
Mesmo depois de detidos e encaminhados para a delegacia do estádio, onde foram ouvidos, os argentinos não abandonaram a pose de “donos da razão”. O técnico do time, Gustavo Alfaro, teria sido o responsável por inflamar ainda mais os atletas. “Ele só parou de incitar a confusão quando foi avisado que também seria preso depois que insinuou que estávamos atrás de dinheiro e ficava gritando ‘é pela plata’, se referindo à multa que foi paga”, afirma o policial.
Foi fixada uma multa de R$4 mil reais para cada uma das vítimas e outros R$26 mil para serem doados para instituições filantrópicas. A comandante do policiamento da capital, coronel Cláudia Romualdo, atingida com um chute, abriu mão do valor em troca de um pedido de desculpas do autor da agressão.
Engodo
Depois de uma reunião entre os jogadores, um deles foi até a comandante alegar que sentia muito pelo ocorrido. “Com certeza foi um bode expiatório. O jogador que deu o chute não foi o que pediu desculpas. Eles ignoravam a gravidade do fato”, garante Rabelo, que acabou atingido no rosto por uma cadeira arremessada de dentro do vestiário do Arsenal.
O policial alega que o confronto na porta do vestiário dos visitantes começou porque os jogadores não queriam atender ao pedido da PM. “Falávamos para eles entrarem rápido para evitar problemas, mas eles não gostaram e partiram para a briga”, lembra o tenente, que ainda não recebeu sua parte da multa pela agressão.
Rindo e fazendo piada da situação, os argentinos se mostravam preocupados apenas com o fato de perder o voo de volta devido ao “atraso” provocado pela polícia. Depois de mais de cinco horas retida no estádio, a delegação foi escoltada, já no final da madrugada de quinta-feira (4), pela Rotam até o hotel e aeroporto.
O Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas será responsável pelas escoltas das seleções e árbitros durante os jogos da Copa das Confederações em Belo Horizonte.


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