quinta-feira, 4 de abril de 2013

Imprensa argentina critica ação da Polícia Militar em 'quebra-pau' no Independência

VISÃO HERMANA
As agressões foram iniciadas pelos argentinos, no entanto, a reportagem do Diário Olé declarou que o jogo teve 'um final escandaloso no país que receberá o Mundial de 2014'
04/04/2013 07h29

DA REDAÇÃO
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FOTO: REPRODUÇÃO/DIÁRIO OLÉ
Jornal argentino relembrou confusão ocorrida no ano passado na final da Sul-Americana e criticou ação da Polícia no país que receberá a Copa de 2014
"Outra vez com escândalo", é a manchete que estampa a edição online do diário Olé, o mais tradicional jornal esportivo da Argentina, que criticou com bastante veemência a ação da Polícia Militar de Minas Gerais em relação a confusão ocorrida na Arena Independência após a goleada do Atlético, por 5 a 2, sobre o Arsenal de Sarandí, válida pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.
Os jogadores argentinos partiram para cima dos policiais ainda no gramado do Independência. A baderna foi ainda maior na porta do vestiário destinado a equipe visitante. Cadeiras foram lançadas pelas janelas do local, arremessadas pelos argentinos, atingindo PM's e também profissionais da imprensa. Uma confusão sem precedentes que acabou na delegacia. Seis jogadores do Arsenal de Sarandí tiveram que prestar depoimento após identificação por meio das imagens da confusão. Foram eles: Jorge Ortiz, Milton Celiz, Nicolás Aguirre, Lisandro López, Darío Benedetto e Damián Pérez.
As agressões foram iniciadas pelos argentinos, no entanto, a reportagem do Diário Olé declarou que o jogo teve 'um final escandaloso no país que receberá o Mundial de 2014'. A publicação ainda relembrou o 'quebra-pau' na partida entre São Paulo e Tigre, na grande decisão da Copa Sul-Americana do ano pasado.
"Há quatro meses foi o Tigre, que não saiu do vestiário para jogar o segundo tempo e denunciou agressões de todo o tipo, agora foi o Arsenal que acabou encurralado entre a violência dos que deviam controlar a situação", diz a reportagem.
"No final da partida, apesar do resultado ter sido amplo e inapelável, alguns jogadores do Arsenal agrediram os policiais e a resposta não tardou chegar. Cacetetes, corre-corre e um oficial apontando uma arma diretamente para um jogador. Uma loucura sem controle. Outra no Brasil", termina o texto.

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