Via Blog do Cabo Fernando
"Matrizes do Sistema Policial Brasileiro" é a terceira obra do tenente e comandante do Gate, Francis Albert Cotta
RICARDO VASCONCELOS - Super Notícia em 07/04/2013
Tenente Francis Albert cotta esta há 22 anos na PM |
Por
que as atividades policiais no Brasil têm foco na manutenção da ordem? E
por que essas polícias têm característica militar? Essas são as
perguntas que norteiam o livro "Matrizes do Sistema Policial Brasileiro"
e são respondidas ao longo das 400 páginas da obra de Francis Albert
Cotta.
Lançada em março, essa é a terceira publicação do escritor, que também é tenente da PM e comandante do esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
Ele conta que o livro faz um passeio pela história da colonização portuguesa para explicar o sistema policial brasileiro, analisando, também, estudos de cientistas sobre os policiamentos francês e inglês, aos quais são atribuídos o modelo adotado no Brasil.
Segundo Cotta, foi com a vinda do marquês de Pombal, em 1760, que surgiram os primórdios de controle de território e, depois, de manutenção da ordem, originando o militarismo no país.
"Nesse período, tivemos a exploração do diamante, e foi preciso especializar as forças de segurança para controlar os bandoleiros, saqueadores e os quilombolas", explica Cotta.
De acordo com ele, a partir de 1755, tivemos o primeiro regime de cavalaria, a origem da PM, onde serviu Tiradentes. Está aí mais um reforço para justificar a militarização do sistema policial. Com as Constituições de 1824 e 1988, o conceito de ordem ganhou a premissa de manutenção da dignidade humana, dentro do estado democrático de direito. "Esse é o modelo de polícia que a gente quer porque resgata os direitos do cidadão".
Lançada em março, essa é a terceira publicação do escritor, que também é tenente da PM e comandante do esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).
Ele conta que o livro faz um passeio pela história da colonização portuguesa para explicar o sistema policial brasileiro, analisando, também, estudos de cientistas sobre os policiamentos francês e inglês, aos quais são atribuídos o modelo adotado no Brasil.
Segundo Cotta, foi com a vinda do marquês de Pombal, em 1760, que surgiram os primórdios de controle de território e, depois, de manutenção da ordem, originando o militarismo no país.
"Nesse período, tivemos a exploração do diamante, e foi preciso especializar as forças de segurança para controlar os bandoleiros, saqueadores e os quilombolas", explica Cotta.
De acordo com ele, a partir de 1755, tivemos o primeiro regime de cavalaria, a origem da PM, onde serviu Tiradentes. Está aí mais um reforço para justificar a militarização do sistema policial. Com as Constituições de 1824 e 1988, o conceito de ordem ganhou a premissa de manutenção da dignidade humana, dentro do estado democrático de direito. "Esse é o modelo de polícia que a gente quer porque resgata os direitos do cidadão".
Disciplina e estudos
O
Tenente Francis Albert Cotta, de 41 anos, tem 22 anos de Polícia
Militar, sendo 18 trabalhando no Gate. Além de se dedicar à PM, ele é um
estudioso aplicado. Formado em pedagogia, com especialização em
filosofia, Cotta tem mestrado e doutorado em história e pós-dourado em
estudos culturais e em direito penal e garantias constitucionais, o que
serviu de base para seu último livro. (RV)
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