Em algumas cidades do Paraná, o preço do quilo do produto passa de R$ 8.
Ministério da Agricultura diz que, sem documentos, compra é contrabando.
Com o aumento recorde no preço do tomate, alguns consumidores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná,
têm cruzado a fronteira para comprar o produto na Argentina. Nos
supermercados, o consumidor paga menos da metade do valor brasileiro. No
Paraná, por exemplo, em algumas cidades, o quilo passa de R$ 8.
A alta no preço em todo o país se deve aos efeitos climáticos, por
conta das chuvas que afetam as plantações. De acordo com o estudo do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), divulgado nesta segunda-feira (8), de 18 capitais pesquisadas,
o tomate, no varejo, teve alta em 12 em março. Curitiba teve uma oscilação de 2,86%.
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Nos mercados de Porto Iguaçu, na Argentina, a procura dos brasileiros
por tomate aumentou tanto que ninguém mais encontra o produto para
comprar. “A gente veio rapidamente comprar porque a gente sempre está na
Argentina. Então, tem que aproveitar o preço”, disse o webdesigner
Marlon Brol.
No entanto, as autoridades do Brasil orientam para os riscos de cruzar a
fronteira transportando tomate, pois podem perder a carga. “Esse tomate
também não pode entrar porque não está sendo feita uma exportação, não
tem certificado sanitário nacional. Está sendo contrabandeado”, alertou o
chefe do Ministério da Agricultura Antônio Garcez.
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