segunda-feira, 1 de abril de 2013

1º de abril: Veja algumas promessas de políticos mineiros que viraram mentiras


Délio Malheiros, Marcio Lacerda e Léo Burguês figuram entre os "mentirosos"
Publicado no Jornal OTEMPO em 01/04/2013

GUSTAVO PRADO E ISABELLA LACERDA
FOTO: EDITORIA DE ARTES
Pleito municipal de 2012 foi marcado por anúncios não cumpridos envolvendo candidatos e partidos
O dia da mentira comemorado, hoje, em quase todo o mundo, parece ter se enraizado no meio político. E não somente no dia 1º de abril. Nada melhor do que a passagem de um ano eleitoral, quando os políticos tendem a prometer muito mais do que podem cumprir, para que essa máxima seja comprovada.
Nas eleições municipais em Belo Horizonte, no ano passado, a "tática" de contar mentiras começou antes mesmo do início oficial da campanha.
Uma delas envolveu o então pré-candidato Délio Malheiros (PV). No dia 30 de junho, uma semana antes do início do período eleitoral, ele prometeu lutar contra a reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB). "Estarei com quem estiver contra o Marcio", afirmou. Uma semana depois, no entanto, Malheiros assumiu a vaga de vice do prefeito.
Na chapa adversária, encabeçada pelo ex-ministro Patrus Ananias (PT), também teve quem "queimou a língua". No último dia das convenções partidárias, na parte da manhã, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, esteve de braços dados com Lacerda. Horas mais tarde, seu partido, que até então estava coligado com o PSB, decidiu lançar um candidato próprio.
Quem também prometeu o que não pode cumprir foi o deputado federal Leonardo Quintão. Então pré-candidato à prefeitura, confirmou seu nome e de seu vice na convenção do PMDB. Uma semana depois, porém, sua candidatura foi sacrificada pela sigla, que aderiu ao projeto de Patrus.
Promessas. Vitorioso nas urnas, Marcio Lacerda acabou não cumprindo algumas de suas promessas. Uma delas diz respeito ao BRT. Se após as eleições ele garantiu que o transporte rápido por ônibus entraria em operação em dezembro deste ano, em março transferiu a inauguração para fevereiro de 2014.
Já o presidente da Câmara Municipal, Léo Burguês (PSDB), também derrapou nas palavras. Depois das polêmicas durante a votação do reajuste salarial dos vereadores em 2012, o tucano prometeu que não apresentaria nova proposta sem discutí-la com a sociedade. No final do ano, entretanto, os vereadores aprovaram proposta que aumentou em 34% seus vencimentos.

Nenhum comentário: