19/07/2012 12h08
- Atualizado em
19/07/2012 12h08
Philip Zimbardo diz que estes vícios deixam os homens incapazes.
Em livro, ele diz homens crescem atualmente sem serem 'animais sociais'.
Um professor de psicologia da universidade de Standford, nos Estados
Unidos, tem uma teoria de que os jogos de videogame e os filmes pornô na
internet irão levar o homem a ser extinto do planeta Terra. Uma
reportagem do jornal "Daily Mail", a teoria de Philip Zimbardo, diz que
estes dois meios de entretenimento está criando uma "geração de homens
desajustados".
Ele explica que os homens atuais estão criando muitos vícios que os
deixa "incapazes de realizar funções normais ou de terem relações
saudáveis no mundo real". No entendimento do professor, os homens estão
gastando muito tempo isolados no mundo digital e, para ele, pessoas
sozinhas tendem a morrer mais cedo.
Zimbardo publicou um livro chamado "The Demise of Guys: Why Boys are
Struggling and What We Can Do About It" (A Morte dos Homens: por que os
jovens estão lutando e o que podemos fazer sobre isso, em tradução) em
que afirma que os homens estão crescendo sem a necessidade básica de
serem animais sociais.
"Os homens estão gastando uma grande parte do seu tempo diário no mundo
digital, jogando videogames e assistindo a filmes pornô, no YouTube,
enviando mensagens, assistindo a partidas de futebol, sozinhos na
maioria do tempo", diz o professor no livro. Além de sugerir que pessoas
que passam longos períodos de isolamento morrem mais cedo do que
aqueles que têm maior convívio social, Zimbardo acredita que quem passa
muito tempo na internet perde a habilidade de contato com pessoas na
vida real.
Sua teoria ainda aponta que homens que jogam videogames e assistem a
filmes pornô estão sendo "formatados" e que é muito difícil trazê-los de
volta. Este processo tirou o homem de sincronia na escola, no ambiente
de trabalho e em relacionamentos românticos. "O uso excessivo de
videogames e de pornografia na internet na busca por algo a mais está
criando uma geração de homens que não gostam de correr riscos, que não
conseguem passar pelas dificuldades inerentes dos relacionamentos reais
da vida, do trabalho e da escola".
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